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Antes de crime, menino teria ameaçado parente

Marcelo Pesseghini teria mudado de comportamento, de acordo com os depoimentos ouvidos no inquérito

Armas: o menino teria começado a apontar a arma do pai, um sargento da Rota, para parente (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 10h00.

São Paulo - O estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidar, teria mudado de comportamento antes dos crimes, de acordo com os depoimentos ouvidos no inquérito. Duas semanas antes das mortes, no dia 5, na residência da família na Brasilândia, zona norte de São Paulo , Marcelo teria começado a apontar a arma do pai para parentes e tentado ir à escola vestindo uma touca.

Ele teria acesso à arma do pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, que era casado com a cabo Andréia Regina Pesseghini, de 36 anos. Cinco crianças que estudavam com o garoto no Colégio Stella Rodrigues já foram à polícia. Segundo pessoas que acompanharam as investigações, Marcelo havia avisado da intenção de matar os pais.

Logo nos primeiros depoimentos, o garoto foi retratado como um filho exemplar e bom aluno. Mas, de acordo com policiais, os professores e pais de alunos não tinham conhecimento dos comentários que fazia no colégio. Segundo a investigação, os próprios pais de Marcelo poderiam não ter prestado atenção à mudança de comportamento do filho.

Nesta quinta-feira, não foram prestados novos depoimentos. Para esta sexta-feira, 16, a previsão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é ouvir pelos menos mais duas pessoas: outro estudante da escola de Marcelo e o perueiro que levava o garoto esporadicamente para casa.

Na data do crime, ele voltou da escola de carona com o pai de um colega. A polícia pretende ouvir na terça-feira, 20, a médica que acompanhava o tratamento de Marcelo para fibrose cística, uma doença degenerativa que o garoto havia conseguido controlar. Ela teria atendido o garoto desde quando ele tinha 1 ano.

Vandalismo

A casa onde a família de PMs morreu foi alvo de ataque de vândalos ao longo da semana, com tentativas de arrombamento. Mas a Secretaria de Segurança Pública informou que não teve nenhum registro de ocorrência por parte das pessoas responsáveis pelo imóvel. Uma das pichações diz "Marcelinho inocente!!!", contrariando a principal tese da polícia - de que seja o autor das mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ele teria acesso à arma do pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, que era casado com a cabo Andréia Regina Pesseghini, de 36 anos. Cinco crianças que estudavam com o garoto no Colégio Stella Rodrigues já foram à polícia. Segundo pessoas que acompanharam as investigações, Marcelo havia avisado da intenção de matar os pais.

Logo nos primeiros depoimentos, o garoto foi retratado como um filho exemplar e bom aluno. Mas, de acordo com policiais, os professores e pais de alunos não tinham conhecimento dos comentários que fazia no colégio. Segundo a investigação, os próprios pais de Marcelo poderiam não ter prestado atenção à mudança de comportamento do filho.

Nesta quinta-feira, não foram prestados novos depoimentos. Para esta sexta-feira, 16, a previsão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é ouvir pelos menos mais duas pessoas: outro estudante da escola de Marcelo e o perueiro que levava o garoto esporadicamente para casa.

Na data do crime, ele voltou da escola de carona com o pai de um colega. A polícia pretende ouvir na terça-feira, 20, a médica que acompanhava o tratamento de Marcelo para fibrose cística, uma doença degenerativa que o garoto havia conseguido controlar. Ela teria atendido o garoto desde quando ele tinha 1 ano.

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