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Anastasia: crimes; Definição em agosto…

Impeachment neste mês Depois de pressões vindas do governo de Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu julgar o processo de impeachment de Dilma Rousseff ainda em agosto. No final de semana, ele havia acertado com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que também preside o processo de impeachment no Senado, para o […]

ANASTASIA: para ele, Dilma “cometeu um “atentado contra a Constituição” / Geraldo Magela/Agência Senado

ANASTASIA: para ele, Dilma “cometeu um “atentado contra a Constituição” / Geraldo Magela/Agência Senado

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 18h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.

Impeachment neste mês

Depois de pressões vindas do governo de Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu julgar o processo de impeachment de Dilma Rousseff ainda em agosto. No final de semana, ele havia acertado com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que também preside o processo de impeachment no Senado, para o julgamento começar no dia 29 de agosto. O problema é que, com isso, seria impossível para o presidente interino Michel Temer viajar para o encontro do G-20, nos dias 4 e 5 de setembro na China, já como presidente definitivo do país.

O texto de Anastasia

O relator do processo contra a presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão de Impeachment do Senado, Antonio Anastasia, apresentou nesta terça-feira seu relatório. Nele, Anastasia pede o afastamento definitivo de Dilma, alegando que ela cometeu um “atentado contra a Constituição”. Segundo o relator, há provas de que a presidente afastada tenha cometido crimes por ação direta ou omissão no caso da abertura de créditos suplementares sem a autorização do Congresso. Após a conclusão da leitura, o PT e o PDT apresentaram um voto separado sobre ao assunto.

Queiroz Galvão na mira 

Na Operação Resta Um, a 33a da Lava-Jato, a empreiteira Queiroz Galvão voltou a ser alvo da Polícia Federal. Foram presos Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide Moraes Filho, ex-presidente e ex-diretor da empresa, respectivamente. Eles já haviam sido detidos em novembro de 2014, na sétima fase da operação. O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse que a Queiroz Galvão representa “todas as espécies de crime” verificadas na Lava-Jato.

Cunha prepara dossiê

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha prepara um dossiê com documentos sobre o financiamento de campanhas e negociações por cargos para uma eventual delação premiada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Cunha ainda tem esperança de se salvar da cassação no plenário, mas aliados o aconselham a renunciar ao cargo para demonstrar aos procuradores da República que está com vontade de colaborar.

Dória declara patrimônio

O candidato mais rico a prefeito de São Paulo, João Dória, declarou hoje seu patrimônio à Justiça eleitoral. Ele disse ter o equivalente a 180 milhões de reais, entre veículos, mansões em bairros nobres, obras de arte e fundos no exterior. Bruno Covas, que é vice na chapa de Dória e neto do ex-governador Mário Covas, declarou possuir apenas 60.000 reais em bens.

COI no lucro

Problemas na organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não faltam, assim como não falta lucro ao Comitê Olímpico Internacional. Entre 2013 e o final de 2016, a receita obtida pelo COI deverá ser de 5,6 bilhões de dólares entre patrocínios e venda de ingressos. Caso a estimativa se confirme, a renda vai superar o valor arrecadado nas edições dos Jogos de 2008, na China, e 2016, no Reino Unido. De acordo com o COI, 90% do lucro é destinado a entidades esportivas em todo o mundo.

Australianos e a Vila Olímpica

Depois de inúmeras críticas, os australianos melhoraram o tom em relação às instalações olímpicas no Rio de Janeiro. O presidente do Comitê Olímpico Australiano e vice-presidente do COI, John Coates, disse nesta terça-feira que a vila carioca “é a melhor já vista em Jogos Olímpicos”. Coates também falou que o trabalho para a melhoria do local foi incrivelmente rápido, mas alertou que podem ocorrer problemas, principalmente com o transporte. “Sempre acontecem. Londres teve e nós da Austrália também tivemos”, disse.

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