Exame Logo

Amigas fazem "crowdfunding" para apoiar Dilma

Em suas primeiras quatro horas on-line, foram angariados R$ 66.226, em 747 pequenas doações que partem de R$ 10

Dilma Rousseff: o objetivo do projeto é amenizar as restrições financeiras impostas - segundo Dilma - pelo governo interino de Michel Temer (Ueslei Marcelino / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2016 às 09h58.

Duas amigas de Dilma Rousseff , que lutaram juntas durante o regime militar na década de 1970 no país, lançaram nesta quarta-feira (29) um projeto de "crowdfunding" para financiar a campanha da presidente afastada contra seu impeachment .

Batizada de " Jornada pela Democracia - Todos por Dilma", a iniciativa foi montada na plataforma de financiamento participativo "Catarse.me".

Em suas primeiras quatro horas on-line, foram angariados R$ 66.226, em 747 pequenas doações que partem de R$ 10.

O objetivo do projeto é amenizar as restrições financeiras impostas - segundo Dilma - pelo governo interino de Michel Temer, enquanto o Senado julga as denúncias que pesam contra ela por aprovar gastos públicos sem a autorização do Congresso, as chamadas "pedaladas fiscais".

A presidente continua morando no Palácio da Alvorada. Ela afirma que o governo Temer lhe restringiu o uso de aviões oficiais para viagens relacionadas a atos em defesa de seu mandato, assim como o pagamento de diárias em hotéis.

"Achamos que era importante abrir uma conta, onde as pessoas pudessem fazer doações e que houvesse recursos disponíveis para que a presidente pudesse usar para suas viagens", explicou a médica Guiomar Silva Lopez, 72, em um vídeo postado no site, cujo lema é "Financiamento coletivo para todos".

Guiomar dividiu a cela com Dilma, de 68, durante o regime militar, e é uma das cocriadoras da ideia junto com Maria Celeste Martinez, de 74. Elas se conheceram na clandestinidade quando enfrentavam o governo nos anos 1970.

A meta é coletar R$ 500 mil.

Independentemente do valor da contribuição, todos os doadores terão a mesma retribuição: uma menção no site dilma.com.br, uma foto autografada em versão digital e um vídeo de agradecimento.

Veja também

Duas amigas de Dilma Rousseff , que lutaram juntas durante o regime militar na década de 1970 no país, lançaram nesta quarta-feira (29) um projeto de "crowdfunding" para financiar a campanha da presidente afastada contra seu impeachment .

Batizada de " Jornada pela Democracia - Todos por Dilma", a iniciativa foi montada na plataforma de financiamento participativo "Catarse.me".

Em suas primeiras quatro horas on-line, foram angariados R$ 66.226, em 747 pequenas doações que partem de R$ 10.

O objetivo do projeto é amenizar as restrições financeiras impostas - segundo Dilma - pelo governo interino de Michel Temer, enquanto o Senado julga as denúncias que pesam contra ela por aprovar gastos públicos sem a autorização do Congresso, as chamadas "pedaladas fiscais".

A presidente continua morando no Palácio da Alvorada. Ela afirma que o governo Temer lhe restringiu o uso de aviões oficiais para viagens relacionadas a atos em defesa de seu mandato, assim como o pagamento de diárias em hotéis.

"Achamos que era importante abrir uma conta, onde as pessoas pudessem fazer doações e que houvesse recursos disponíveis para que a presidente pudesse usar para suas viagens", explicou a médica Guiomar Silva Lopez, 72, em um vídeo postado no site, cujo lema é "Financiamento coletivo para todos".

Guiomar dividiu a cela com Dilma, de 68, durante o regime militar, e é uma das cocriadoras da ideia junto com Maria Celeste Martinez, de 74. Elas se conheceram na clandestinidade quando enfrentavam o governo nos anos 1970.

A meta é coletar R$ 500 mil.

Independentemente do valor da contribuição, todos os doadores terão a mesma retribuição: uma menção no site dilma.com.br, uma foto autografada em versão digital e um vídeo de agradecimento.

Acompanhe tudo sobre:CrowdfundingDilma RousseffDitaduraImpeachmentPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame