Alunos e servidores de universidades protestam em SP
Os professores da USP aderiram hoje à greve dos servidores da universidade, que começou no dia 12 de maio
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 16h46.
Funcionários, professores e estudantes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Campinas (Unicamp) fizeram hoje (30) um ato público, no vão livre no Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista e seguiram em caminhada até a sede do Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo (Cruesp) para acompanhar uma nova rodada de reuniões entre a entidade e o Fórum das Seis, que engloba as entidades sindicais e estudantis das universidades e do Centro Paula Souza. Eles também fizeram um ato no local.
Os professores da USP aderiram hoje à greve dos servidores da universidade, que começou no dia 12 de maio.
Eles se unem também ao protesto de estudantes que ocupam o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Humanas (FFLCH) e da Escola de Comunicações e Artes (ECA).
As principais reclamações são a redução de repasses do governo estadual e a proposta de reajuste de 3% nos salários dos funcionários da universidade.
Segundo o diretor do Sindicato de Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), Carlos Magno, esta será a terceira reunião para negociar o reajuste salarial.
Os funcionários pedem 12,34% de aumento e as universidades ofereceram 3%. Além disso, querem conversar sobre o que chamam de desmonte da universidade.
“Isso é menos de um terço da inflação dos últimos doze meses. Mas não estamos em greve só por isso. Estamos em greve porque querem desvincular da USP os dois hospitais, o de São Paulo e o de Bauru. Também estão terceirizando restaurante, creche e têm um grande projeto de terceirização”.
Outra crítica feita por Carvalho é a falta de investimento e estímulo para a carreira dos docentes. De acordo com o diretor do sindicato, uma das exigências da reitoria é a de que os professores se dediquem exclusivamente à universidade.
“O professor só pode trabalhar na universidade, no ensino e na pesquisa. Ele não pode ter outro emprego, não pode ser dono de empresa. Com isso a tendência vai ser uma debandada desses docentes que vão sair para ganhar mais em outros lugares e a qualidade da USP começa a despencar”.
Segundo Carvalho a greve é por tempo indeterminado.
O conselho de reitores e a direção da USP foram procurados pela reportagem da Agência Brasil, mas até a publicação do texto, não tinham se pronunciado.
Funcionários, professores e estudantes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de Campinas (Unicamp) fizeram hoje (30) um ato público, no vão livre no Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista e seguiram em caminhada até a sede do Conselho de Reitores das Universidades de São Paulo (Cruesp) para acompanhar uma nova rodada de reuniões entre a entidade e o Fórum das Seis, que engloba as entidades sindicais e estudantis das universidades e do Centro Paula Souza. Eles também fizeram um ato no local.
Os professores da USP aderiram hoje à greve dos servidores da universidade, que começou no dia 12 de maio.
Eles se unem também ao protesto de estudantes que ocupam o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Humanas (FFLCH) e da Escola de Comunicações e Artes (ECA).
As principais reclamações são a redução de repasses do governo estadual e a proposta de reajuste de 3% nos salários dos funcionários da universidade.
Segundo o diretor do Sindicato de Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), Carlos Magno, esta será a terceira reunião para negociar o reajuste salarial.
Os funcionários pedem 12,34% de aumento e as universidades ofereceram 3%. Além disso, querem conversar sobre o que chamam de desmonte da universidade.
“Isso é menos de um terço da inflação dos últimos doze meses. Mas não estamos em greve só por isso. Estamos em greve porque querem desvincular da USP os dois hospitais, o de São Paulo e o de Bauru. Também estão terceirizando restaurante, creche e têm um grande projeto de terceirização”.
Outra crítica feita por Carvalho é a falta de investimento e estímulo para a carreira dos docentes. De acordo com o diretor do sindicato, uma das exigências da reitoria é a de que os professores se dediquem exclusivamente à universidade.
“O professor só pode trabalhar na universidade, no ensino e na pesquisa. Ele não pode ter outro emprego, não pode ser dono de empresa. Com isso a tendência vai ser uma debandada desses docentes que vão sair para ganhar mais em outros lugares e a qualidade da USP começa a despencar”.
Segundo Carvalho a greve é por tempo indeterminado.
O conselho de reitores e a direção da USP foram procurados pela reportagem da Agência Brasil, mas até a publicação do texto, não tinham se pronunciado.