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Aloysio Nunes se reúne com ministro de Relações Exteriores da Argélia

O ministro, que foi exilado na Argélia na década de 70, disse que o país avançou em todos os domínios e que está cada vez mais no cenário internacional

O Brasil figurava entre os cinco principais primeiros parceiros da Argélia no âmbito comercial com US$ 2,08 milhões em 2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O Brasil figurava entre os cinco principais primeiros parceiros da Argélia no âmbito comercial com US$ 2,08 milhões em 2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de julho de 2018 às 14h04.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 14h22.

Argel - O ministro das Relaçoes Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, que realiza uma visita oficial no país norte-africano, participou nesta segunda-feira junto ao seu colega argelino, Abdelkader Mesahel, de uma reunião bilateral com o objetivo de reforçar os investimentos econômicos e as relações políticas.

Através de um comunicado de imprensa publicado pelo departamento de Relações Exteriores, o ministro argelino insistiu sobre a necessidade de "redobrar esforços" para diversificar e aprofundar as relações "densas" entre ambos países.

Por sua vez, o dirigente brasileiro afirmou que os dois estados compartilham princípios fundamentais como o "compromisso com o aspecto social do crescimento econômico" e a "não ingerência nos assuntos internos".

Além disso, Nunes, exilado político na Argélia durante a década de 70, declarou ter encontrado um país "que avançou muito em todos os domínios" e "cada vez mais presente" no cenário internacional e cuja influência está aumentando.

"A Argélia foi uma terra de asilo para mim e muitos de meus camaradas brasileiros, combatentes da libertação de outros países", lembrou antes de acrescentar que os dois países compartilham uma "ambição de ser promotor da cooperação e da paz nas nossas regiões".

Em 2017, o Brasil figurava entre os cinco principais primeiros parceiros da Argélia no âmbito comercial com US$ 2,08 milhões (6% das exportações globais da Argélia), o que representa um aumento de 28,7% em comparação com 2016.

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