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Aliado sugere renúncia de Eduardo Cunha

O deputado Carlos Marun, parlamentar próximo do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recomendou ao aliado que renuncie ao posto

Deputado Carlos Marun: Marun afirmou que esteve na residência oficial da presidência da Câmara, ocasião em que conversou pessoalmente com Cunha (Câmara dos Deputados/Lucio Bernardo Junior)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 19h30.

Brasília - O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), parlamentar próximo do presidente afastado da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recomendou ao aliado que renuncie ao posto.

Em nota, Marun afirmou que esteve na residência oficial da presidência da Câmara, ocasião em que conversou pessoalmente com Cunha.

"Sugeri que ele renunciasse à presidência da Câmara como forma de distensionar o ambiente na Casa", disse Marun, argumentando que o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), que está no exercício da presidência da Casa, "não possui as condições mínimas para presidir a Câmara dos Deputados".

Marun afirmou ainda na nota que não obteve "qualquer resposta" de Cunha sobre sua sugestão. O presidente afastado da Câmara convocou entrevista coletiva para a manhã da terça-feira, em Brasília, alimentando as expectativas sobre o seu futuro no posto e o comando da Câmara dos Deputados.

O cerco tem se fechado cada vez mais em torno de Cunha, que teve um parecer por sua cassação aprovado na semana passada pelo Conselho de Ética da Casa, acusado de quebra de decoro parlamentar sob argumento de que teria mentido em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado ao negar ter contas bancárias no exterior.

O parlamentar já estava afastado de suas funções, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha é réu em uma ação penal no STF e alvo de outras duas denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República ao tribunal.

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Em nota, Marun afirmou que esteve na residência oficial da presidência da Câmara, ocasião em que conversou pessoalmente com Cunha.

"Sugeri que ele renunciasse à presidência da Câmara como forma de distensionar o ambiente na Casa", disse Marun, argumentando que o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), que está no exercício da presidência da Casa, "não possui as condições mínimas para presidir a Câmara dos Deputados".

Marun afirmou ainda na nota que não obteve "qualquer resposta" de Cunha sobre sua sugestão. O presidente afastado da Câmara convocou entrevista coletiva para a manhã da terça-feira, em Brasília, alimentando as expectativas sobre o seu futuro no posto e o comando da Câmara dos Deputados.

O cerco tem se fechado cada vez mais em torno de Cunha, que teve um parecer por sua cassação aprovado na semana passada pelo Conselho de Ética da Casa, acusado de quebra de decoro parlamentar sob argumento de que teria mentido em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado ao negar ter contas bancárias no exterior.

O parlamentar já estava afastado de suas funções, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Cunha é réu em uma ação penal no STF e alvo de outras duas denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República ao tribunal.

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