Brasil

Alexandre de Moraes é hostilizado em Roma, tem filho agredido e PF instaura inquérito

Três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da Polícia Federal, mas não chegaram a ser presos

Ministro do STF, Alexandre de Moraes: agressores se tornaram alvos de um inquérito da PF (Mateus Bonomi/Anadolu Agency/Getty Images)

Ministro do STF, Alexandre de Moraes: agressores se tornaram alvos de um inquérito da PF (Mateus Bonomi/Anadolu Agency/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de julho de 2023 às 15h57.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado nesta sexta-feira, 14, por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália. O ministro foi atacado por três brasileiros por volta das 18h45 no horário local. Uma mulher identificada como Andréia xingou o ministro de "bandido, comunista e comprado".

Na sequência, um homem identificado pela Polícia Federal (PF) como Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e chegou a agredir fisicamente o filho do ministro. Um outro homem identificado como Alex Zanatta se juntou aos dois agressores disparando palavras de baixo calão.

Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto. O ministro retornava da Universidade de Siena, onde realizou uma palestra no Fórum Internacional de Direito. As informações foram confirmadas por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça.

Os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da Polícia Federal, mas não chegaram a ser presos. O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ligou para Moraes e se solidarizou após a violência sofrida pelo magistrado.

O STF informou que não se manifestaria sobre o caso.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre de MoraesSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos