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Aldo Rebelo defende MP que limita reeleição no esporte

Ministro defendeu a sanção presidencial da Medida Provisória que limitou em oito anos o mandato de dirigentes de entidades esportivas

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participa de audiência na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, para falar dos projetos do Ministério (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 21h01.

Brasília - Durante audiência na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo , defendeu a sanção presidencial da Medida Provisória que limitou em oito anos o mandato de dirigentes de entidades esportivas que recebam recursos públicos - a lei permite uma única reeleição, após quatro anos no poder.

Ele também disse que é preciso profissionalizar o setor no Brasil e que a falta de responsabilidade financeira de alguns clubes de futebol "tem custado muito caro" aos cofres públicos. Por essa razão, o ministro contou que o governo federal está discutindo medidas para enfrentar o endividamento dos clubes e prevenir novos ciclos de endividamento.

"Nós queremos algo como os clubes europeus fazem, onde só podem gastar até um porcentual daquilo que se arrecada com a folha de pagamento. Muitas vezes há o desespero dos dirigentes que, em busca de um título, jogam com a própria saúde financeira dos clubes", afirmou Aldo Rebelo, que pretende deixar o cargo em dezembro - é pré-candidato do PCdoB ao governo de São Paulo.

Com a sanção presidencial da MP, Aldo Rebelo disse que até mesmo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também será enquadrada na nova legislação. "Acho que valem para todas as entidades que de forma direta ou indireta recebem recursos públicos. Na minha opinião, todas as entidades, direta ou indiretamente, recebem recursos públicos", respondeu o ministro.

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Ele também disse que é preciso profissionalizar o setor no Brasil e que a falta de responsabilidade financeira de alguns clubes de futebol "tem custado muito caro" aos cofres públicos. Por essa razão, o ministro contou que o governo federal está discutindo medidas para enfrentar o endividamento dos clubes e prevenir novos ciclos de endividamento.

"Nós queremos algo como os clubes europeus fazem, onde só podem gastar até um porcentual daquilo que se arrecada com a folha de pagamento. Muitas vezes há o desespero dos dirigentes que, em busca de um título, jogam com a própria saúde financeira dos clubes", afirmou Aldo Rebelo, que pretende deixar o cargo em dezembro - é pré-candidato do PCdoB ao governo de São Paulo.

Com a sanção presidencial da MP, Aldo Rebelo disse que até mesmo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também será enquadrada na nova legislação. "Acho que valem para todas as entidades que de forma direta ou indireta recebem recursos públicos. Na minha opinião, todas as entidades, direta ou indiretamente, recebem recursos públicos", respondeu o ministro.

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