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Alckmin quer ajuda do governo federal para piscinões

Governador deve sobrevoar as áreas mais atingidas pelas enchentes no Estado junto com o ministro da Integração Nacional para decidir como as verbas federais serão usadas

Alckmin deve sobrevoar Franco da Rocha, que continua inundada (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Alckmin deve sobrevoar Franco da Rocha, que continua inundada (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 12h21.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pedirá nesta tarde ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a construção de mais piscinões no Estado para amenizar os efeitos das chuvas. Alckmin disse que ainda não está definido quanto será destinado a São Paulo dos R$ 780 milhões liberados ontem pela presidente Dilma Rousseff (PT) para cidades afetadas por enchentes. "Isso deve ser tratado com o ministro hoje. Tudo que seja para ajudar é bem-vindo, mas o que é mais fácil no momento é a construção de piscinões", comentou.

O governador informou que na tarde de hoje irá sobrevoar a cidade de Franco da Rocha, inundada há mais de dois dias, para avaliar a situação. Há expectativa de que o ministro Coelho acompanhe o governador durante o sobrevoo, após reunião no Palácio dos Bandeirantes. A previsão era de que o encontro dos dois ocorresse nesta manhã. Porém, devido à situação no Rio de Janeiro, onde já foram registradas mais de 350 mortes em decorrência das chuvas, o encontro foi transferido para as 16 horas. "Nós vamos percorrer algumas áreas e fazer parcerias junto com o governo federal", afirmou Alckmin.

O governador citou, como soluções para as enchentes em Franco da Rocha, a construção de piscinões e a retirada de resíduos da calha do Rio Juqueri. Segundo ele, o governo paulista já solicitou ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) estudos para resolver o problema. Alckmin defendeu ainda a recomposição da várzea do Rio Atibaia, que provocou enchentes na cidade de mesmo nome esta semana.

Alckmin lembrou que anunciou na última terça-feira um plano que inclui a retirada de 4,18 milhões de metros cúbicos de resíduos da calha do Rio Tietê e a criação do parque da várzea do Tietê, com a remoção de 5 mil famílias que vivem nas margens do rio. O governador disse ainda que tentará antecipar um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para iniciar a primeira fase das obras. De acordo com ele, o montante envolvido chega a US$ 200 milhões, que serão investidos da região da barragem da Penha até a divisa com a cidade de Itaquaquecetuba.

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