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Alckmin e Haddad descartam redução de tarifas do transporte

O prefeito de SP afirmou que não há nenhuma possibilidade de reverter o aumento da tarifa e que o Movimento Passe Livre (MPL) recusou o diálogo

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), durante entrevista coletiva sobre as tarifas do transporte público em São Paulo (Heloisa Ballarini/Prefeitura de São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 09h12.

São Paulo - Na volta de Paris, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), voltaram a descartar a possibilidade de reduzir a tarifa de ônibus, trens e metrô (R$ 3,20).

Haddad passou o dia em reuniões dentro do gabinete, no Edifício Matarazzo, no centro, de onde pôde observar o início dos protestos do Movimento Passe Livre. À noite, ele afirmou que não há nenhuma possibilidade de reverter o aumento da tarifa e que o Movimento Passe Livre (MPL) recusou o diálogo. Haddad também disse que repudia a violência, seja ela de manifestantes ou da Polícia Militar (PM).

O prefeito de São Paulo chegou à Prefeitura perto do horário do almoço e teve reunião de quase uma hora com o secretário de Direitos Humanos, Rogério Sottili.

Eles conversaram sobre os excessos dos manifestantes e avaliaram que o movimento perdeu a legitimidade por causa da depredação de ônibus e estações do metrô. Em seguida, Haddad recebeu o secretário de Coordenação de Subprefeituras, Francisco Macena. No restante do dia, Haddad teve "despachos internos", segundo sua assessoria de imprensa.

Em nota divulgada no site da Prefeitura, Haddad disse que alguns "grupos minoritários" tornaram os protestos violentos. "Depois de um certo momento, quando a manifestação começou a dispersar, alguns grupos muito minoritários, inconformados com o ambiente de liberdade, passaram a provocar e a depredar. Isso não é compatível com a vida democrática.


Não é liberdade de expressão. Trata-se de outra coisa, trata-se de violência gratuita", comentou o prefeito na nota. "Só este ano, o reajuste de salário de motoristas e cobradores foi de 10%. Fora os anos anteriores, em que a tarifa permaneceu congelada", acrescentou Haddad.

O prefeito afirma que o único sinal que ainda pode dar para o movimento é cumprir os compromissos de campanha, de implementar o bilhete único mensal, criar corredores de ônibus e manter o reajuste das passagens abaixo da inflação. "Houve uma campanha eleitoral e ninguém se manifestou (sobre a tarifa zero). Sempre expressei minha opinião sobre assunto, me comprometi com reajuste abaixo da inflação", afirmou.

Haddad reafirmou que considera "legítima toda e qualquer forma de manifestação e expressão". "São Paulo é o berço das manifestações. O que São Paulo não aceita é a violência. De qualquer parte", disse.

Estado

Alckmin, por sua vez, manteve agenda em Santos, para comemorar os 250 anos de nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o patriarca da Independência do Brasil. Ele também descartou a redução da tarifa e voltou a destacar que quem destruir patrimônio público "será punido." (Colaborou Zuleide de Barros, especial para a AE).

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São Paulo - Na volta de Paris, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), voltaram a descartar a possibilidade de reduzir a tarifa de ônibus, trens e metrô (R$ 3,20).

Haddad passou o dia em reuniões dentro do gabinete, no Edifício Matarazzo, no centro, de onde pôde observar o início dos protestos do Movimento Passe Livre. À noite, ele afirmou que não há nenhuma possibilidade de reverter o aumento da tarifa e que o Movimento Passe Livre (MPL) recusou o diálogo. Haddad também disse que repudia a violência, seja ela de manifestantes ou da Polícia Militar (PM).

O prefeito de São Paulo chegou à Prefeitura perto do horário do almoço e teve reunião de quase uma hora com o secretário de Direitos Humanos, Rogério Sottili.

Eles conversaram sobre os excessos dos manifestantes e avaliaram que o movimento perdeu a legitimidade por causa da depredação de ônibus e estações do metrô. Em seguida, Haddad recebeu o secretário de Coordenação de Subprefeituras, Francisco Macena. No restante do dia, Haddad teve "despachos internos", segundo sua assessoria de imprensa.

Em nota divulgada no site da Prefeitura, Haddad disse que alguns "grupos minoritários" tornaram os protestos violentos. "Depois de um certo momento, quando a manifestação começou a dispersar, alguns grupos muito minoritários, inconformados com o ambiente de liberdade, passaram a provocar e a depredar. Isso não é compatível com a vida democrática.


Não é liberdade de expressão. Trata-se de outra coisa, trata-se de violência gratuita", comentou o prefeito na nota. "Só este ano, o reajuste de salário de motoristas e cobradores foi de 10%. Fora os anos anteriores, em que a tarifa permaneceu congelada", acrescentou Haddad.

O prefeito afirma que o único sinal que ainda pode dar para o movimento é cumprir os compromissos de campanha, de implementar o bilhete único mensal, criar corredores de ônibus e manter o reajuste das passagens abaixo da inflação. "Houve uma campanha eleitoral e ninguém se manifestou (sobre a tarifa zero). Sempre expressei minha opinião sobre assunto, me comprometi com reajuste abaixo da inflação", afirmou.

Haddad reafirmou que considera "legítima toda e qualquer forma de manifestação e expressão". "São Paulo é o berço das manifestações. O que São Paulo não aceita é a violência. De qualquer parte", disse.

Estado

Alckmin, por sua vez, manteve agenda em Santos, para comemorar os 250 anos de nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o patriarca da Independência do Brasil. Ele também descartou a redução da tarifa e voltou a destacar que quem destruir patrimônio público "será punido." (Colaborou Zuleide de Barros, especial para a AE).

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