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Alckmin diz que Lula tem razão em cobrança, mas pondera que já atua junto ao Legislativo

Na noite de segunda-feira, 22, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou a participação de alguns de seus principais ministros na articulação política

Alckmin: ministro diz que Lula está correto em cobrar empenho (Presidência da República/Divulgação)

Alckmin: ministro diz que Lula está correto em cobrar empenho (Presidência da República/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 23 de abril de 2024 às 11h48.

Última atualização em 23 de abril de 2024 às 11h49.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, enfatizou nesta terça-feira, 23, no seu perfil do X, antigo Twitter, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está correto em cobrar empenho de seus ministros nas negociações com o Congresso Nacional. Contudo, frisou que já atua neste sentido, junto ao Legislativo.

"Ele tem toda razão de cobrar de seu governo empenho para acelerar as negociações com o Congresso", disse Alckmin.

O vice-presidente, pontuou, no entanto, na mesma publicação, que já vem se empenhando na busca de diálogo com os parlamentares, para a aprovação de projetos estruturantes. "Somente este ano foram 52 reuniões, com 75 parlamentares", disse.

A ponderação de Alckmin, na rede X, ocorre após a cobrança pública do presidente Lula, feita na segunda-feira durante o lançamento do programa Acredita, voltado para crédito, no Palácio do Planalto. O programa tramitará no Congresso em forma de medida provisória e precisará de aprovação do Legislativo em até 120 dias para continuar vigorando.

"Isso significa que o Alckmin tem de ser mais ágil, tem de conversar mais. O Haddad tem de, sabe, ao invés de ler um livro, ele tem de perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara", cobrou Lula, na segunda-feira. E continuou: "Conversa com bancada A, com bancada B. É difícil, mas a gente não pode reclamar porque a política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política."

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