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Alckmin autoriza contratação de caminhões-pipa para Itu

O contrato emergencial, no valor de R$ 2 milhões, tem duração de 30 dias e, segundo o governo, poderá prorrogado se houver necessidade


	Água em Itu: situação crítica de falta d'água tem motivado protestos, muitos deles violentos
 (Roosevelt Cassio/Reuters)

Água em Itu: situação crítica de falta d'água tem motivado protestos, muitos deles violentos (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 14h53.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), autorizou a Defesa Civil do estado a contratar de forma emergencial 20 caminhões-pipa para distribuição de água à população de Itu, informou o governo do estado.

O contrato emergencial, no valor de R$ 2 milhões, tem duração de 30 dias e, segundo o governo, poderá prorrogado se houver necessidade.

A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 23, após reunião entre secretário da Casa Militar e coordenador Estadual de Defesa Civil, coronel José Roberto de Oliveira, e o prefeito de Itu, Antonio Tuíze (PSD).

Embora o abastecimento de água seja atribuição municipal, e, no caso de Itu, esteja sob responsabilidade de uma empresa privada, a Concessionária Águas de Itu, o governo paulista diz que é atribuição da Defesa Civil atuar nesse tipo de situação para atender a população da cidade.

A Defesa Civil também comprou sete caixas flexíveis que serão espalhadas pela cidade.

As caixas funcionarão como postos de distribuição de água.

Além disso, o governo informou que a Sabesp também enviou um engenheiro da empresa para dar consultoria aos técnicos da empresa privada responsável pelo abastecimento na cidade.

Itu vem enfrentando um grave desabastecimento de água desde fevereiro, quando foi decretado racionamento na cidade.

A situação crítica de falta d'água tem motivado protestos, muitos deles violentos.

A crise hídrica também se tornou tema de campanha eleitoral, com a atual presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) destacando, em programas de rádio e televisão, a falta de água sem precedentes em São Paulo.

Segundo a campanha petista, o problema seria resultado da falta de planejamento e gestão dos governos tucanos.

Analistas políticos sugerem que a recuperação da candidata no Sudeste nos últimos dias, apontada por pesquisas de intenção de voto, poderia estar relacionada ao tema.

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