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Água do Rio Tietê será usada para abastecer Araçatuba

Poluída na Grande São Paulo, a água do Rio Tietê será usada para abastecer uma população de quase 200 mil habitantes no interior do Estado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Araçatuba (SP) - Poluída na Grande São Paulo, a água do Rio Tietê será usada para abastecer uma população de quase 200 mil habitantes no interior do Estado. Araçatuba, a 530 quilômetros da capital paulista, será a primeira cidade não ribeirinha do Estado a usar a água do rio para abastecimento da população, de 180 mil habitantes.

O projeto de captação da água do Tietê, iniciado há dez anos pelas autoridades municipais, será finalmente concluído neste sábado, 15, pela Soluções Ambientais Araçatuba S.A. (Samar), concessionária que administra o serviço público de abastecimento de água no município.

A obra custou mais de R$ 22 milhões aos cofres públicos e além da estação de tratamento, que será entregue neste sábado, ela conta com uma adutora de 15 quilômetros de extensão e uma estação de bombeamento da água.

A adutora capta a água no rio e leva até a estação para ser tratada e depois ser distribuída, inicialmente para 32 bairros - principalmente da região norte, onde há problemas de abastecimento - e depois para toda a cidade.

De acordo com a assessoria da Samar, a intenção, por enquanto, é desativar o poço profundo que capta água no aquífero Guarani e posteriormente desativar o sistema de captação de água no ribeirão Baguaçu, também usado para abastecer a população. O novo sistema também prevê o uso da água, na sua forma bruta, para atividade industrial.

A empresa alega que investiu R$ 5 milhões na conclusão do sistema, que apesar de oferecer maior volume de água, de 24 milhões de litros/dia, não influenciará no preço da tarifa de consumo pago pela população.

Holding da construtora OAS, a Samar pagou R$ 39 milhões para assumir o serviço de abastecimento, privatizado pelo município em setembro de 2012. Ela prometeu investir R$ 340 milhões em 30 anos em troca dos recursos pagos em forma de tarifas pelos moradores.

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