Sem acordo com o governo, aeroportuários confirmam greve nesta quinta-feira
Infraero tem plano B para evitar a paralisação dos serviços essenciais que garantem pousos e decolagens nos aeroportos de Brasília, Cumbica e Viracopos
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2011 às 17h46.
São Paulo – Terminou sem acordo o encontro nesta quarta-feira em Brasília entre o presidente do Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, com integrantes da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Lemos tentou negociar uma solução para a reinvindicação dos funcionários da Infraero de manterem suas atividades diante do processo de privatização dos aeroportos.
“As atividades dos aeroportos devem ficar sob o comando da Infraero. O serviço que a companhia presta está ligado à segurança de voo. Com a terceirização, haverá precariedade nos serviços prestados”, esclarece a assessoria de imprensa do sindicato em resposta à solicitação de EXAME.com.
Diante deste cenário, está mantida para quinta-feira a realização de uma greve de 3 mil trabalhadores nos aeroportos de Brasília, Cumbica em São Paulo e Campinas, paralisando as funções nas áreas de logística de pátio, transmissão de informações e segurança aérea por 48 horas.
A hipótese de outros aeroportos aderirem à paralisação não está descartada, já que há “muita disposição por parte dos trabalhadores” em garantir seus respectivos trabalhos nos aeroportos, explica o sindicato.
A realização da greve foi votada “quase por unanimidade” na segunda-feira durante assembleia entre funcionários da Infraero no aeroporto de Cumbica, e na terça-feira em Campinas, no aeroporto de Viracopos.
“Não é vendendo o patrimônio público para a iniciativa privada que vamos agilizar a modernização dos aeroportos”, disse Lemos. “O controle da malha aérea brasileira tem de ficar sob controle do Estado Nacional, por se tratar de uma questão de segurança e soberania. A Infraero precisa continuar no controle dos aeroportos”, acrescentou.
“Plano B”
A Infraero possui um plano de contingência para manter as atividades essenciais nos aeroportos que serão afetados pela greve dos aeroportuários, segundo adiantou a assessoria de imprensa da companhia à EXAME.com.
O “plano B” inclui pessoal para manter operante o sistema informativo de voos (que cuida das informações que são repassadas aos passageiros), além das operações do sistema de pista (que assegura todo o processo de pouso, decolagem e estacionamento das aeronaves).
A Infraero não informou quantos trabalhadores integram o plano de emergência caso ocorra a greve, mas garantiu que a paralisação dos serviços essenciais nos aeroportos não deve acontecer.
São Paulo – Terminou sem acordo o encontro nesta quarta-feira em Brasília entre o presidente do Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, com integrantes da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e da Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Lemos tentou negociar uma solução para a reinvindicação dos funcionários da Infraero de manterem suas atividades diante do processo de privatização dos aeroportos.
“As atividades dos aeroportos devem ficar sob o comando da Infraero. O serviço que a companhia presta está ligado à segurança de voo. Com a terceirização, haverá precariedade nos serviços prestados”, esclarece a assessoria de imprensa do sindicato em resposta à solicitação de EXAME.com.
Diante deste cenário, está mantida para quinta-feira a realização de uma greve de 3 mil trabalhadores nos aeroportos de Brasília, Cumbica em São Paulo e Campinas, paralisando as funções nas áreas de logística de pátio, transmissão de informações e segurança aérea por 48 horas.
A hipótese de outros aeroportos aderirem à paralisação não está descartada, já que há “muita disposição por parte dos trabalhadores” em garantir seus respectivos trabalhos nos aeroportos, explica o sindicato.
A realização da greve foi votada “quase por unanimidade” na segunda-feira durante assembleia entre funcionários da Infraero no aeroporto de Cumbica, e na terça-feira em Campinas, no aeroporto de Viracopos.
“Não é vendendo o patrimônio público para a iniciativa privada que vamos agilizar a modernização dos aeroportos”, disse Lemos. “O controle da malha aérea brasileira tem de ficar sob controle do Estado Nacional, por se tratar de uma questão de segurança e soberania. A Infraero precisa continuar no controle dos aeroportos”, acrescentou.
“Plano B”
A Infraero possui um plano de contingência para manter as atividades essenciais nos aeroportos que serão afetados pela greve dos aeroportuários, segundo adiantou a assessoria de imprensa da companhia à EXAME.com.
O “plano B” inclui pessoal para manter operante o sistema informativo de voos (que cuida das informações que são repassadas aos passageiros), além das operações do sistema de pista (que assegura todo o processo de pouso, decolagem e estacionamento das aeronaves).
A Infraero não informou quantos trabalhadores integram o plano de emergência caso ocorra a greve, mas garantiu que a paralisação dos serviços essenciais nos aeroportos não deve acontecer.