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Aeroportos operam com atrasos por greve em 63 terminais

Alguns atrasos ocorreram por conta da greve de 24 horas feita pelos empregados da Infraero, que querem melhores salários e outros benefícios

Funcionários da Infraero durante paralisação no aeroporto de Congonhas: as porcentagens de atraso são ligeiramente mais elevadas que a média, por isso a Infraero qualificou como normais as operações áereas nesta quarta (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 11h36.

Rio de Janeiro - Os aeroportos do país operaram na manhã desta quarta-feira com alguns atrasos por conta da greve de 24 horas por melhores salários promovida pelos empregados da Infraero , a estatal responsável pela gestão de 63 terminais aéreos do Brasil, segundo fontes oficiais.

De acordo com um balanço da própria Infraero, dos 811 voos nacionais programados para esta quarta-feira até as 10h local, 85 decolaram com atrasos (10,5% do total) e 43 foram cancelados (5,3%).

Dos 52 voos internacionais, 6 sofreram atrasos (11,5%) e somente um foi cancelado (1,9%), segundo informações da estatal.

As porcentagens são ligeiramente mais elevadas que a média, por isso que a Infraero qualificou como normais as operações áereas nesta quarta-feira.

De acordo com a estatal, como nem todos os empregados aderiram à paralisação, os que estavam disponíveis foram enviados como reforço aos terminais com mais operações, principalmente Congonhas.

A direção do Sindicato Nacional dos Aeroportuários disse, por sua vez, que as operações são relativamente normais devido ao fato da organização estar respeitando uma norma que determina que empresas que oferecem serviços públicos têm que manter ativos pelo menos 30% dos empregados em caso de greve.


Segundo o sindicato, os grevistas reivindicam aumentos salariais de 16% e outros benefícios, e até agora não recebeu nenhuma resposta "satisfatória" da Infraero, que apenas oferece a reposição da inflação do último ano, que é de cerca de 6%.

O início da greve desta quarta-feira foi aprovado na terça por assembleias regionais do sindicato que dizem representar os 13.600 empregados da Infraero.

A convocação inicial foi para uma paralisação de 24 horas, mas o sindicato ameaça parar por tempo indeterminado se não houver avanças nas negociações com a empresa.

A estatal admitiu o "direito" dos trabalhadores de fazer a greve e assegurou que conta com um "plano de contingência" para tentar evitar o impacto do protesto nos passageiros.

Segundo a empresa, esse plano inclui um "reforço com o pessoal administrativo para manter o funcionamento dos aeroportos, sobretudo nos horários de maior movimento de aeronaves".

Apesar da relativa normalidade das operações, os grevistas distribuíram folhetos entre os passageiros em vários aeroportos para explicar suas reivindicações e justificar sua paralisação.

Vários grevistas optaram por usar apitos nos corredores do aeroporto de Congonhas, onde o barulho chegou a irritar alguns passageiros.

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Rio de Janeiro - Os aeroportos do país operaram na manhã desta quarta-feira com alguns atrasos por conta da greve de 24 horas por melhores salários promovida pelos empregados da Infraero , a estatal responsável pela gestão de 63 terminais aéreos do Brasil, segundo fontes oficiais.

De acordo com um balanço da própria Infraero, dos 811 voos nacionais programados para esta quarta-feira até as 10h local, 85 decolaram com atrasos (10,5% do total) e 43 foram cancelados (5,3%).

Dos 52 voos internacionais, 6 sofreram atrasos (11,5%) e somente um foi cancelado (1,9%), segundo informações da estatal.

As porcentagens são ligeiramente mais elevadas que a média, por isso que a Infraero qualificou como normais as operações áereas nesta quarta-feira.

De acordo com a estatal, como nem todos os empregados aderiram à paralisação, os que estavam disponíveis foram enviados como reforço aos terminais com mais operações, principalmente Congonhas.

A direção do Sindicato Nacional dos Aeroportuários disse, por sua vez, que as operações são relativamente normais devido ao fato da organização estar respeitando uma norma que determina que empresas que oferecem serviços públicos têm que manter ativos pelo menos 30% dos empregados em caso de greve.


Segundo o sindicato, os grevistas reivindicam aumentos salariais de 16% e outros benefícios, e até agora não recebeu nenhuma resposta "satisfatória" da Infraero, que apenas oferece a reposição da inflação do último ano, que é de cerca de 6%.

O início da greve desta quarta-feira foi aprovado na terça por assembleias regionais do sindicato que dizem representar os 13.600 empregados da Infraero.

A convocação inicial foi para uma paralisação de 24 horas, mas o sindicato ameaça parar por tempo indeterminado se não houver avanças nas negociações com a empresa.

A estatal admitiu o "direito" dos trabalhadores de fazer a greve e assegurou que conta com um "plano de contingência" para tentar evitar o impacto do protesto nos passageiros.

Segundo a empresa, esse plano inclui um "reforço com o pessoal administrativo para manter o funcionamento dos aeroportos, sobretudo nos horários de maior movimento de aeronaves".

Apesar da relativa normalidade das operações, os grevistas distribuíram folhetos entre os passageiros em vários aeroportos para explicar suas reivindicações e justificar sua paralisação.

Vários grevistas optaram por usar apitos nos corredores do aeroporto de Congonhas, onde o barulho chegou a irritar alguns passageiros.

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