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Aécio rebate delação premiada e diz que Delcídio mentiu

Segundo nota divulgada por Aécio Neves, as citações de Delcídio são “mentirosas, que não se sustentam na realidade"

Aécio Neves: tucano garante que “jamais tratou com o delator Delcídio de nenhum assunto referente à CPMI dos Correios" (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 17h47.

Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), desmentiu hoje (15) as acusações feitas a ele na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido – MS), homologada hoje pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski.

Segundo nota divulgada por Aécio Neves, as citações de Delcídio são “mentirosas, que não se sustentam na realidade e se referem apenas a 'ouvir dizer' de terceiros”.

Uma das referências é a uma fundação da família de Aécio Neves, que seria sediada em Liechtenstein, e que poderia haver relação entre a fundação e o escândalo de corrupção conhecido como mensalão mineiro.

Na nota, o presidente do PSDB admite que sua mãe cogitou criar uma fundação onde abrigaria recursos provenientes da venda de imóveis no Brasil, que seriam aplicados no exterior.

Segundo a nota, a mãe de Aécio Neves chegou a pagar a assessoria de um profissional, Norbert Muller, para isso, mas desistiu do negócio posteriormente, em razão de doença de seu marido.

“O assunto em questão foi devidamente analisado e arquivado, há mais de cinco anos, em 2010, após a Justiça Federal e o MPF do Rio de Janeiro constatarem a inexistência de qualquer irregularidade. Não houve sequer abertura de ação penal”, diz a nota divulgada pela assessoria do senador.

O texto também ressalta que toda a movimentação foi declarada no imposto de renda da mãe do senador Aécio Neves.

O senador também diz que Delcídio do Amaral “repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT, que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição” e que ele entra em contradição quando cita Aécio em relação ao caso que ficou conhecido como Lista de Furnas.

“É curioso observar a contradição na fala do delator, já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos”, diz a nota.

Por fim, Aécio Neves garante que “jamais tratou com o delator Delcídio de nenhum assunto referente à CPMI dos Correios. Também jamais pediu a ninguém que o fizesse”.

E ainda que “nunca manteve qualquer relação com o Banco Rural, teve conta-corrente na instituição ou solicitou empréstimos”.

O presidente do PSDB nega ainda que seu partido tenha atuado na CPI dos Correio para proteger qualquer pessoa e diz que isso pode ser comprovado ao observar que o relatório final da comissão pede o indiciamento de integrantes do partido.

“Por fim, e ainda sobre esse assunto, é fácil demonstrar que Delcídio do Amaral não está falando a verdade. Ele diz que foi a Minas tratar com o então governador Aécio de assunto referente à CPMI. É mentira. O relatório final da CPMI data de abril de 2006 e a viagem de Delcídio a Minas ocorreu dois meses depois, no dia 7 de junho de 2006. O que demonstra que ele não poderia ter tratado de assunto da CPMI já encerrada. Na verdade, o encontro ocorrido foi a pedido dele para tratar do apoio partidário a seu nome nas eleições estaduais, em 2006, quando ele pretendia ser candidato no Mato Grosso do Sul”, conclui a nota.

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Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), desmentiu hoje (15) as acusações feitas a ele na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido – MS), homologada hoje pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavaski.

Segundo nota divulgada por Aécio Neves, as citações de Delcídio são “mentirosas, que não se sustentam na realidade e se referem apenas a 'ouvir dizer' de terceiros”.

Uma das referências é a uma fundação da família de Aécio Neves, que seria sediada em Liechtenstein, e que poderia haver relação entre a fundação e o escândalo de corrupção conhecido como mensalão mineiro.

Na nota, o presidente do PSDB admite que sua mãe cogitou criar uma fundação onde abrigaria recursos provenientes da venda de imóveis no Brasil, que seriam aplicados no exterior.

Segundo a nota, a mãe de Aécio Neves chegou a pagar a assessoria de um profissional, Norbert Muller, para isso, mas desistiu do negócio posteriormente, em razão de doença de seu marido.

“O assunto em questão foi devidamente analisado e arquivado, há mais de cinco anos, em 2010, após a Justiça Federal e o MPF do Rio de Janeiro constatarem a inexistência de qualquer irregularidade. Não houve sequer abertura de ação penal”, diz a nota divulgada pela assessoria do senador.

O texto também ressalta que toda a movimentação foi declarada no imposto de renda da mãe do senador Aécio Neves.

O senador também diz que Delcídio do Amaral “repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT, que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição” e que ele entra em contradição quando cita Aécio em relação ao caso que ficou conhecido como Lista de Furnas.

“É curioso observar a contradição na fala do delator, já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos”, diz a nota.

Por fim, Aécio Neves garante que “jamais tratou com o delator Delcídio de nenhum assunto referente à CPMI dos Correios. Também jamais pediu a ninguém que o fizesse”.

E ainda que “nunca manteve qualquer relação com o Banco Rural, teve conta-corrente na instituição ou solicitou empréstimos”.

O presidente do PSDB nega ainda que seu partido tenha atuado na CPI dos Correio para proteger qualquer pessoa e diz que isso pode ser comprovado ao observar que o relatório final da comissão pede o indiciamento de integrantes do partido.

“Por fim, e ainda sobre esse assunto, é fácil demonstrar que Delcídio do Amaral não está falando a verdade. Ele diz que foi a Minas tratar com o então governador Aécio de assunto referente à CPMI. É mentira. O relatório final da CPMI data de abril de 2006 e a viagem de Delcídio a Minas ocorreu dois meses depois, no dia 7 de junho de 2006. O que demonstra que ele não poderia ter tratado de assunto da CPMI já encerrada. Na verdade, o encontro ocorrido foi a pedido dele para tratar do apoio partidário a seu nome nas eleições estaduais, em 2006, quando ele pretendia ser candidato no Mato Grosso do Sul”, conclui a nota.

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