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Aécio pede apuração de denúncia sobre doação legal

A doação foi denunciada pelo diretor da Toyo Setal, Augusto Mendonça, no âmbito da delação premiada na Lava Jato

Aécio Neves: "Nunca vimos um presidente negociando com tamanha fragilidade com sua base" (Geraldo Magela/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 17h14.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB) chamou de "ilegítimo" o governo da presidente Dilma Rousseff caso seja confirmado que o PT recebeu de forma legal doações com base em propina na Petrobras , conforme denúncia realizada por um dos delatores da Operação Lava Jato.

"É preciso que isso seja apurado e, se for (verdade), temos um governo ilegítimo no poder", afirmou.

A doação foi denunciada pelo diretor da Toyo Setal, Augusto Mendonça, no âmbito da delação premiada na Lava Jato.

Em depoimento à Polícia Federal, ele afirmou que o esquema envolvendo contratos da estatal incluía doações oficiais a campanhas eleitorais e o pagamento de propina.

Aécio também criticou o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias que altera o superávit primário, apreciado nesta quarta-feira pelo Congresso Nacional.

Ele acusou a presidente Dilma Rousseff de cometer "crime de responsabilidade" fiscal e fazer "chantagem explícita e documentada" ao vincular a aprovação do superávit à liberação de emendas parlamentares.

"Nunca vimos um presidente negociando com tamanha fragilidade com sua base", disse. "A presidente vive hoje sob chantagem da sua base".

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"É preciso que isso seja apurado e, se for (verdade), temos um governo ilegítimo no poder", afirmou.

A doação foi denunciada pelo diretor da Toyo Setal, Augusto Mendonça, no âmbito da delação premiada na Lava Jato.

Em depoimento à Polícia Federal, ele afirmou que o esquema envolvendo contratos da estatal incluía doações oficiais a campanhas eleitorais e o pagamento de propina.

Aécio também criticou o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias que altera o superávit primário, apreciado nesta quarta-feira pelo Congresso Nacional.

Ele acusou a presidente Dilma Rousseff de cometer "crime de responsabilidade" fiscal e fazer "chantagem explícita e documentada" ao vincular a aprovação do superávit à liberação de emendas parlamentares.

"Nunca vimos um presidente negociando com tamanha fragilidade com sua base", disse. "A presidente vive hoje sob chantagem da sua base".

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