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Aécio se diz "confiante" de que país terá "nova chance"

Aécio Neves, que é presidente do PSDB, disse que o partido vai apoiar o governo Temer, mas dará liberdade para que ele formule a composição do novo governo


	Senador Aécio Neves (PSDB): Aécio disse que partido dará liberdade a Michel Temer para composição de novo governo.
 (Agência Senado/Pedro França)

Senador Aécio Neves (PSDB): Aécio disse que partido dará liberdade a Michel Temer para composição de novo governo. (Agência Senado/Pedro França)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 14h34.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira, 11, estar confiante de que a presidente Dilma Rousseff será afastada do cargo, argumentando que ela cometeu crime de responsabilidade.

O parlamentar, que é presidente do PSDB, disse que o partido vai apoiar o governo Temer, mas dará liberdade para que ele formule a composição do novo governo.

"Estou muito confiante que o Brasil terá uma nova chance, mesmo que não seja com o PSDB", disse, ressaltando que, nos últimos 20 anos, o partido foi polo central de governo ou polo central da oposição.

"Por uma conveniência, poderíamos continuar como estávamos e chegar a 2018 sem desgaste", afirmou. "Vamos apoiar Michel Temer."

Para Aécio, Temer não deve se preocupar com popularidade, mas sem com a reconstrução do País. "Ele deve fazer um governo enxuto. A contribuição do PSDB é deixar que ele monte com liberdade esse governo", afirmou.

Lula

O último senador a falar durante a sessão da manhã do Senado Federal para analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) foi o único senador a falar o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sessão.

O senador atacou o presidente e afirmou que ele é o responsável pela situação atual do País e também não poupou a presidente Dilma Rousseff. "Dilma cometeu diversos crimes, não há o que se falar sobre a legalidade do processo", disse o senador.

Oliveira se posicionou a favor do impeachment e de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer. Os cinco senadores que se pronunciaram na sessão dessa manhã se posicionaram a favor do impeachment.

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