Brasil

Advogados de 8 réus do mensalão entram com recursos

Recursos pedem redução das penas, perdão judicial e novo julgamento


	Manifestantes protestam em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os embargos infringentes no processo do mensalão
 (José Cruz/ABr)

Manifestantes protestam em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os embargos infringentes no processo do mensalão (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 21h10.

Brasília - Advogados de oito condenados por envolvimento no mensalão entraram nesta terça-feira, 15, no Supremo Tribunal Federal (STF), com novos recursos - embargos de declaração - em que pedem redução das penas, perdão judicial e novo julgamento, mesmo sem os quatro votos divergentes considerados necessários pelo regimento do tribunal.

O ex-dirigente do Banco Rural Vinicius Samorano pediu ao Supremo para ter direito a novo julgamento. Condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, Samarane teve três votos por uma pena menor contra quatro que definiram uma pena maior. Com essa diferença apertada, ele pede novo julgamento. O regimento interno do STF, no entanto, determina que para ter revisto o julgamento, é preciso que haja quatro votos divergentes.

Além dele, recorreram nesta terça ao STF os deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-deputados Pedro Correa, José Borba, Jacinto Lamas, Bispo Rodrigues e Roberto Jefferson. Todos pedem redução das penas. Jefferson voltou a pedir perdão judicial por ter contribuído com as investigações.

Outros réus com direito a novo julgamento, como o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o empresário Marcos Valério têm até o dia 11 de novembro para protocolar os embargos infringentes.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesMensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos