Acordos na China melhoram imagem no exterior, diz especialista
Para economista Plínio Louzada, parcerias são o primeiro passo para o Brasil ser mais que um produtor de matéria-prima
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2011 às 14h43.
Brasília – A visita da presidente Dilma Rousseff à China – que gerou a assinatura de vários acordos comerciais, ampliando as possibilidades de exportações brasileiras – levará o Brasil a outro patamar internacional: ser mais do que produtor de matéria-prima. No caso, o país passará a integrar o bloco daqueles que exportam produtos de elevado valor agregado.
A análise é do economista e agente de investimentos Plínio Louzada, em entrevista ao programa Revista Brasil, que foi ao ar na manhã de hoje (12), na Rádio Nacional. Na relação de acordos estão a abertura do mercado chinês para a compra de carne suína e bovina, assim como aves e frutas, além de tabaco.
Durante a viagem de Dilma à China, foi acertada também outra parceria que envolve um acordo da Embraer com a estatal Aviation Industries of China (Avic) que passará a produzir do jato executivo Legacy. O objetivo é usar a mesma plataforma do RJ-145, sendo necessários poucos ajustes para adaptar às necessidades.
Os acordos econômicos também incluem os investimentos no Brasil de executivos chineses visando à Copa do Mundo, de 2014, e aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, de 2016. Para Louzada, os acordos vão gerar mudanças de comportamento nas importações e exportações transformando a imagem externa do Brasil.
De acordo com o especialista, o Brasil passará de exportador de recursos básicos, que são processados, para produtor de manufaturados, de maior valor agregado. “Exportamos minério de ferro, soja e óleo bruto de petróleo e importamos aparelhos receptores, transmissores e máquinas industriais”, disse.
Louzada disse que é preciso considerar que há uma vantagem competitiva para os produtos chineses em decorrência dos baixos custos de produção – que envolvem despesas com mão de obra barata e carga tributária em torno de 18%. “A China é dependente de minério de ferro e alimentos [do Brasil e de outros países]. Mas esse é um setor muito volátil, no período atual, a alta das commodities tem favorecido o mercado brasileiro”, disse.
Brasília – A visita da presidente Dilma Rousseff à China – que gerou a assinatura de vários acordos comerciais, ampliando as possibilidades de exportações brasileiras – levará o Brasil a outro patamar internacional: ser mais do que produtor de matéria-prima. No caso, o país passará a integrar o bloco daqueles que exportam produtos de elevado valor agregado.
A análise é do economista e agente de investimentos Plínio Louzada, em entrevista ao programa Revista Brasil, que foi ao ar na manhã de hoje (12), na Rádio Nacional. Na relação de acordos estão a abertura do mercado chinês para a compra de carne suína e bovina, assim como aves e frutas, além de tabaco.
Durante a viagem de Dilma à China, foi acertada também outra parceria que envolve um acordo da Embraer com a estatal Aviation Industries of China (Avic) que passará a produzir do jato executivo Legacy. O objetivo é usar a mesma plataforma do RJ-145, sendo necessários poucos ajustes para adaptar às necessidades.
Os acordos econômicos também incluem os investimentos no Brasil de executivos chineses visando à Copa do Mundo, de 2014, e aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, de 2016. Para Louzada, os acordos vão gerar mudanças de comportamento nas importações e exportações transformando a imagem externa do Brasil.
De acordo com o especialista, o Brasil passará de exportador de recursos básicos, que são processados, para produtor de manufaturados, de maior valor agregado. “Exportamos minério de ferro, soja e óleo bruto de petróleo e importamos aparelhos receptores, transmissores e máquinas industriais”, disse.
Louzada disse que é preciso considerar que há uma vantagem competitiva para os produtos chineses em decorrência dos baixos custos de produção – que envolvem despesas com mão de obra barata e carga tributária em torno de 18%. “A China é dependente de minério de ferro e alimentos [do Brasil e de outros países]. Mas esse é um setor muito volátil, no período atual, a alta das commodities tem favorecido o mercado brasileiro”, disse.