São Paulo – A Polícia Federal divulgou balanço da ação realizada hoje em cinco estados e no Distrito Federal, dentro da Operação Lava Jato . No total, 17 pessoas foram presas. A operação investiga esquema de lavagem e desvio de dinheiro ligado à Petrobras .
Segundo a PF, quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos na cidade de São Paulo. Os policiais cumpriram ainda treze mandados de prisão temporária: 6 em São Paulo, 1 em Osasco, 1 em Santos, 4 no Rio de Janeiro e 1 em Salvador.
Também nesta sexta-feira os agentes da PF cumpriram 49 mandados de busca e apreensão. A maioria deles ocorreu em São Paulo: 29. Mas também foram cumpridos 11 mandados no Rio de Janeiro, 2 em Recife, 1 em Jundiaí, 1 em Santos, 2 em Curitiba, 1 no Distrito Federal e 2 em Belo Horizonte.
A PF cumpriu ainda 6 mandados de condução coercitiva: 2 em São Paulo, 1 no Rio de Janeiro, 2 em Belo Horizonte e 1 em Recife.
As ações de hoje têm como alvo principal grandes empreiteiras e seus executivos. Nove empresas são investigadas: Odebrecht, Mendes Júnior, UTC Engenharia , OAS, Engevix, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa e Iesa.
Segundo a Polícia Federal, as empresas investigadas têm R$ 59 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.
Veja quem está na mira da Polícia Federal na Lava Jato
2. Odebrecht 2 /10(Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras.“A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa.A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
3. UTC Engenharia 3 /10(Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
4. OAS 4 /10(Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
5. Engevix 5 /10(Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
6. Galvão Engenharia 6 /10(Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
7. Queiroz Galvão 7 /10(Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota:"A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
8. Camargo Corrêa 8 /10(Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota:“A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
9. Mendes Junior 9 /10(Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
10. Iesa 10 /10(Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.