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Ação da PF na Operação Lava Jato teve 17 presos

Balanço mostra que 17 pessoas foram presas, e foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão; ação tem como alvo principal empreiteiras e seus executivos

Polícia Federal (Arquivo/Agência Brasil)

Mariana Desidério

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 17h39.

São Paulo – A Polícia Federal divulgou balanço da ação realizada hoje em cinco estados e no Distrito Federal, dentro da Operação Lava Jato . No total, 17 pessoas foram presas. A operação investiga esquema de lavagem e desvio de dinheiro ligado à Petrobras .

Segundo a PF, quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos na cidade de São Paulo. Os policiais cumpriram ainda treze mandados de prisão temporária: 6 em São Paulo, 1 em Osasco, 1 em Santos, 4 no Rio de Janeiro e 1 em Salvador.

Também nesta sexta-feira os agentes da PF cumpriram 49 mandados de busca e apreensão. A maioria deles ocorreu em São Paulo: 29. Mas também foram cumpridos 11 mandados no Rio de Janeiro, 2 em Recife, 1 em Jundiaí, 1 em Santos, 2 em Curitiba, 1 no Distrito Federal e 2 em Belo Horizonte.

A PF cumpriu ainda 6 mandados de condução coercitiva: 2 em São Paulo, 1 no Rio de Janeiro, 2 em Belo Horizonte e 1 em Recife.

As ações de hoje têm como alvo principal grandes empreiteiras e seus executivos. Nove empresas são investigadas: Odebrecht, Mendes Júnior, UTC Engenharia , OAS, Engevix, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa e Iesa.

Segundo a Polícia Federal, as empresas investigadas têm R$ 59 bilhões de reais em contratos com a Petrobras.

Veja quem está na mira da Polícia Federal na Lava Jato

São Paulo - Nove empreiteiras foram alvo da Polícia Federal nesta sexta-feira. A sétima fase da Operação Lava Jato , que investigadesvio de 10 bilhões de reais da Petrobras , fez busca e apreensão nas empresas. Alguns executivos foram presos, para prestar depoimento sobre possível ligação com o esquema de corrupção . Veja nas fotos quais empresas estão sendo investigadas e o que dizem sobre a operação.
  • 2. Odebrecht

    2 /10(Paulo Fridman/Bloomberg)

  • Veja também

    A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras.“A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa.A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
  • 3. UTC Engenharia

    3 /10(Divulgação)

  • A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
  • 4. OAS

    4 /10(Divulgação/PAC)

    A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
  • 5. Engevix

    5 /10(Divulgação/ Engevix)

    Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
  • 6. Galvão Engenharia

    6 /10(Divulgação/ Galvão Engenharia)

    Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
  • 7. Queiroz Galvão

    7 /10(Divulgação)

    A empresa se manifestou através de nota:"A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
  • 8. Camargo Corrêa

    8 /10(Divulgação)

    Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota:“A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
  • 9. Mendes Junior

    9 /10(Divulgação)

    "O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
  • 10. Iesa

    10 /10(Divulgação IESA)

    EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.
  • Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolícia Federal

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