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9% dos brasileiros admitem ter pagado propina no último ano

Dos entrevistados na pesquisa, 4% admitem ter pago algum valor a policiais. Em seguida vêm os serviços de saúde, com 3%, e educação, com 2%.

Manifestante segura cartaz contra corrupção durante protesto em Porto Alegre (REUTERS/Gustavo Vara)

Mariana Desidério

Publicado em 21 de março de 2015 às 07h00.

São Paulo – As denúncias de corrupção e pagamento de propina evidenciadas pela Operação Lava Jato têm deixados muitos brasileiros boquiabertos. No entanto, um estudo científico mostrou que as condutas ilícitas não estão restritas aos políticos de Brasília.

De acordo com levantamento feito por estudiosos britânicos, 9% dos brasileiros admitem ter pago propina no último ano. Foram entrevistados 1.500 brasileiros, nas cinco regiões do país, segundo o jornal Estado de S.Paulo.

O estudo levantou informações sobre suborno em 119 países, a partir de entrevistas com 250 mil pessoas. A conclusão foi que, entre os continentes, a África fica em primeiro lugar. Por lá, 29% dos entrevistados admitiram a conduta ilícita. A América Latina vem logo atrás, com 22%.

No Brasil, os pagamentos para agentes de segurança são os mais frequentes, segundo a pesquisa. Conforme a reportagem, 4% dos entrevistados admitem ter pago algum valor a policiais.

Em seguida vêm os serviços de saúde (com 3%), educação (2%), administração local (1%) e Justiça (1%). A soma das porcentagens é superior a 9%, pois parte dos entrevistados admitiu ter pago propina em mais de um setor.

O estudo foi realizado por Richard Rose, da Universidade de Strathclyde, e Caryn Peiffer, da Universidade de Birmingham. As conclusões foram publicadas no livro “Paying Bribes for Public Services: A Global Guide to Grassroots Corruption”, sem previsão para publicação no Brasil.

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O estudo levantou informações sobre suborno em 119 países, a partir de entrevistas com 250 mil pessoas. A conclusão foi que, entre os continentes, a África fica em primeiro lugar. Por lá, 29% dos entrevistados admitiram a conduta ilícita. A América Latina vem logo atrás, com 22%.

No Brasil, os pagamentos para agentes de segurança são os mais frequentes, segundo a pesquisa. Conforme a reportagem, 4% dos entrevistados admitem ter pago algum valor a policiais.

Em seguida vêm os serviços de saúde (com 3%), educação (2%), administração local (1%) e Justiça (1%). A soma das porcentagens é superior a 9%, pois parte dos entrevistados admitiu ter pago propina em mais de um setor.

O estudo foi realizado por Richard Rose, da Universidade de Strathclyde, e Caryn Peiffer, da Universidade de Birmingham. As conclusões foram publicadas no livro “Paying Bribes for Public Services: A Global Guide to Grassroots Corruption”, sem previsão para publicação no Brasil.

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