Educação: ensino será um dos temas checados pelo projeto (Germano Luders/Exame)
Clara Cerioni
Publicado em 27 de junho de 2019 às 00h10.
Última atualização em 27 de junho de 2019 às 12h18.
São Paulo — Após combater as notícias falsas das eleições presidenciais no ano passado, o projeto Comprova entra em uma nova fase em 2019 com foco na desinformação sobre políticas públicas.
Vinte e quatro veículos de comunicação brasileiros, incluindo EXAME, participam do esforço de colaboração, que estará no ar a partir de meados de julho.
O “Comprova“ conta com participação de alguns dos principais jornais, emissoras de televisão, rádios e sites do país.
São eles AFP (Agence France-Presse), Band, Canal Futura, Correio do Povo, Estadão, EXAME, Folha de S.Paulo, GaúchaZH, Gazeta Online, Jornal Correio, Jornal do Commercio, Metro Jornal, Nexo, Nova Escola, NSC Comunicação, O Povo, Poder360, Rádio Bandeirantes, revista piauí, SBT e UOL.
O lançamento da segunda edição do projeto será anunciado oficialmente nesta quinta-feira (27) no Congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), que coordena o Comprova.
A iniciativa tem patrocínio do Google News Initiative, do Facebook Journalism Project e do WhatsApp. Outros patrocinadores podem apoiar o projeto até o início do segundo semestre.
Os jornalistas e redações envolvidos foram treinados nas ferramentas de verificação para “identificar e combater a desinformação na internet e técnicas sofisticadas (…) de manipulação” da opinião, explicaram essas mídias em um comunicado.
O “Comprova” vai se concentrar em informações que já foram amplamente compartilhadas ou são potencialmente virais, especialmente através da tecnologia móvel.
Os editores vão trabalhar juntos para verificar ondas de desinformação e, depois, criarão textos, cards, infografias e vídeos curtos para distribuir os desmentidos em formatos acessíveis e compartilháveis.
Além disso, o “Comprova” receberá conteúdo de usuários através de uma conta especial do WhatsApp.
A ferramenta tem ao menos 120 milhões de usuários no Brasil e é utilizada como um importante veículo de compartilhamento de “fake news” – informações consideradas suspeitas.