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Oferta mundial de soja é recorde na temporada 2022/2023 com contribuição do Brasil

Pesquisadores do Cepea indicam que foi o avanço na colheita brasileira que compensou as menores ofertas dos Estados Unidos e da Argentina

Navio graneleiro fazendo o abastecimento de soja no Porto de Paranaguá, no Paraná (Germano Lüders/Exame)

Navio graneleiro fazendo o abastecimento de soja no Porto de Paranaguá, no Paraná (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 2 de janeiro de 2024 às 15h15.

Última atualização em 2 de janeiro de 2024 às 16h06.

As ofertas nacional e mundial de soja foram recordes na temporada 2022/2023. No Brasil, apesar de um cultivo mais longo e de dificuldades no período de colheita, a produtividade foi expressiva, de acordo com avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

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De acordo com pesquisadores do Cepea, com base no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foi o avanço na colheita brasileira que compensou as menores ofertas dos Estados Unidos e da Argentina e "que garantiu uma produção global recorde na safra 2022/2023, de 374,39 milhões de toneladas".

Como resultado, as cotações da soja foram pressionadas em 2023 e operaram abaixo das registradas no ano anterior.

Em 2024, a oferta de óleo de soja deve atender mais a indústria nacional, perdendo volume em exportação, por causa do uso para fabricação de biocombustível. O aumento da mistura de biodiesel no diesel do Brasil a partir de março de 2024, de 12% para 14%, vai assegurar uma demanda adicional considerável de cerca de 5 milhões de toneladas de soja.

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