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Feira mais barata: batata e alface puxam queda no preço

Entre as frutas, laranja e melancia estão mais em conta, já a banana ficou mais cara em julho, aponta levantamento da Conab

(CNA/Senar/Divulgação)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de agosto de 2023 às 13h24.

Última atualização em 24 de agosto de 2023 às 15h09.

O preço de frutas e verduras muito comuns nos carrinhos dos brasileiros ficou mais baixo em julho. Batata, alface, cebola, laranja e melancia são alguns dos alimentos que ficaram mais baratos em 11 Centrais de Abastecimentos (Ceasas) do país, segundo boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort ) divulgado na quarta-feira, 23, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O valor da batata caiu 14,07% na média ponderada entre junho e julho, com destaque para a diminuição de 28,79% em Curitiba e de 22,52% no Rio de Janeiro. O motivo, de acordo com a Conab, é a maior oferta do produto nas Ceasas – alta de 12,5% no mês.

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Já a alface registrou redução média de 6,1%, em um cenário de demanda baixa e oferta controlada. As maiores quedas foram em Rio Branco, com -18,87%, e São Paulo, onde o preço ficou 16,28% mais baixo. Entre os motivos, estão as temperaturas mais baixas e a época de férias escolares, que reduz o consumo.

Para a cebola, a diminuição no valor foi mais tímida: na média, caiu 3,2%. As variações negativas mais expressivas foram em Rio Branco, onde reduziu 27,74%, e Belo Horizonte, com -16,90%. A Conab atribui o resultado à alta na oferta (+10,6%) entre junho e julho, além de um aumento de quase 15% em relação ao mesmo mês de 2022.

Menor oferta eleva preço da cenoura

O tomate, que teve uma escalada de preço desde o fim do ano passado, fechou julho com queda na média ponderada de 1,75% nas Ceasas. As maiores diminuições foram em Recife, com -32,6%, e em São Paulo, com -9,57%. As principais causas foram a alta na temperatura, que acelerou a maturação do produto e elevou a oferta.

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A cenoura, entretanto, ficou mais cara após dois meses consecutivos de redução no preço. A alta chegou a 13,09% na média ponderada entre as Ceasas – os picos foram um crescimento de 31,85% em Curitiba e 25,73% em Belo Horizonte. O motivo foi a diminuição na oferta, apontou a Conab.

Banana cara, melancia barata

Entre as frutas, banana (+7,56%) e mamão (+15,1%) subiram de preço nas Ceasas na média ponderada calculada pelo Prohort, enquanto houve queda para melancia (-6,57%), laranja (-3,52%) e maçã (-0,13%).

A alta no valor da banana foi resultado do frio, que reduziu a produção da prata paulista e mineira, sem contar o prejuízo causado por um ciclone em Santa Catarina, que afetou a colheita da nanica. A temperatura mais baixa e a pouca chuva também interferiram no mamão, com boa parte da colheita sem a maturação ideal, o que encareceu o produto.

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Por outro lado, o clima nas regiões produtoras de laranja e melancia contribuiu para garantir a demanda. No Rio de Janeiro, o valor do quilo da laranja caiu 10,75%. Já em Goiás e Tocantins, por exemplo, o tempo mais quente e seco ajudou no amadurecimento e na boa produtividade da melancia. Em Recife, a queda no preço da fruta chegou a -21,87%.

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