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Remy Sharp
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Produtores rurais, representantes do varejo e também do setor de food service se reúnem essa semana em São Paulo para discutir o momento da horfruticultura no país. Organizado pela International Fresh Producer Association (IFPA), o encontro une os segmentos que atuam com flores, frutas, legumes e verduras -- chamados de FFLV pelo agronegócio. O propósito de colocar agricultores em um mesmo ambiente com restaurantes e supermercados é encontrar soluções para aumentar de consumo destes alimentos entre a população.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cada pessoa deveria consumir cerca de 400 gramas de fruta, verdura ou legumes diariamente. No Brasil, isso não acontece. Valeska Oliveira Ciré, gerente da IFPA no país, diz que apenas 1/3 do recomendado é consumido, o que representa cerca de 135 gramas.

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A melhor forma de chegar até o consumidor é por meio dos supermercados, bares e restaurantes, por isso a gerente da IFPA acredita na aproximação B2B, desde o produtor até o food service, passando por todos os elos da cadeia.

"É preciso olhar para a nutrição, precisamos que as pessoas consumam mais frutas e verduras, que seja um projeto de política pública, independente de governo, para que mais pessoas possam consumir a diversidade de FLV que o Brasil produz", ela diz.

Da fruta à gôndola

Valeska Oliveira Ciré, gerente da IFPA, observa a necessidade entre empresários rurais, varejo e food service entenderem a dinâmica de trabalho interligada entre os segmentos. "Não tem aumento de consumo, se não tiver uma cadeia organizada e desenvolvida", diz.

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Neste universo da hortifruticultura, a força-tarefa é ter empatia no mundo dos negócios, "numa provocação de que cada um conheça melhor o trabalho do outro". Compreender o que é um alimento seguro, o papel da rastreabildiade no processo de produção, a sazonalidade dos alimentos, a logística das gôndolas são um processo de educação do campo à mesa.

"Hortifruticultura é um negócio de pequenas e médias empresas, muitas familiares, mas não menos profissionais, em que é preciso ter tecnologia, desenvolvimento de variedades, boas práticas de produção. É importante conectar mais e melhor fornecedores, varejistas e food service para conhecer estas empresas a céu aberto", afirma Ciré.

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