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Exportações de ovos cresce 168% em 2023 e atinge US$ 63,2 milhões de receita

Levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) aponta 25,4 mil toneladas embarcadas, principalmente para o Japão

Exportação: O Japão foi o grande comprador internacional dos ovos produzidos no Brasil, com total de 10,3 mil toneladas em 2023 (Wenderson Araujo/Trilux/Sistema Senar-CNA/Divulgação)

Exportação: O Japão foi o grande comprador internacional dos ovos produzidos no Brasil, com total de 10,3 mil toneladas em 2023 (Wenderson Araujo/Trilux/Sistema Senar-CNA/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 17h59.

Nesta terça-feira, 09, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou os dados referentes à exportação de ovos em 2023. No consolidado do ano, a venda externa de ovos, entre in natura e processados, gerou US$ 63,2 milhões em receita, o que significa alta de 182% em relação ao ano de 2022.

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O aumento das exportações também aconteceu em volume. Ao todo, foram 25,4 mil toneladas embarcadas, número que supera em 168,1% o total exportado no mesmo período do ano anterior, com 9,5 mil toneladas.

"Hoje, as exportações de ovos representam 1% do total produzido pelo Brasil, e geram receita importante para a sustentabilidade da cadeia produtiva, especialmente diante em um quadro de oscilações de custos”, diz Ricardo Santin, presidente da ABPA, em nota.

O Japão foi o grande comprador internacional dos ovos produzidos no Brasil, com total de 10,3 mil toneladas em 2023 – número 848,5% superior ao registrado no ano anterior. Em seguida estão Taiwan, com 5,3 mil toneladas no ano (sem dados comparativos em 2022) e Chile, com 2,8 mil toneladas (+1.302,3%).

Leia também: Exportação de ovos brasileiros mais do que triplica em setembro

“O expressivo aumento do volume exportado de ovos em 2023, respaldado pela biosseguridade da produção nacional frente à ausência de Influenza Aviária no País, encontrou destino em nações de elevados critérios sanitários, o que destaca a confiança dos países no trabalho executado pelas empresas do Brasil e pelo poder público para a preservação de nosso status sanitário", afirma Santin.

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