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Boa Safra fecha 1º tri com R$ 900 milhões em venda de sementes

Empresa registrou crescimento de 21,2% nos contratos e expectativa é atingir 3.500 quilos de sementes por hectare até o fim da safra 22/23

Até a conclusão do ano safra 2022/2023, a expectativa é atingir 3.500 quilos de sementes por hectare (Boa Safra/Exame)

Até a conclusão do ano safra 2022/2023, a expectativa é atingir 3.500 quilos de sementes por hectare (Boa Safra/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 12 de maio de 2023 às 10h55.

Última atualização em 21 de junho de 2023 às 16h32.

A Boa Safra (SOJA3) divulgou nesta quinta-feira, 11, os resultados do primeiro trimestre de 2023, período em que a empresa registrou crescimento de 21,2% no número de pedidos em comparação ao ano passado. Foram R$ 900,5 milhões em contratos de venda que se referem a solicitações feitas agora, para serem entregues e faturadas no segundo semestre, à medida que começar o plantio da safra 2023/2024.

Atuante no setor de sementes de soja, milho, feijão e forrageiras, a empresa aponta que 96% dos pedidos foram referentes a de sementes de soja com biotecnologia embarcada, um aumento de 5 p.p. em relação a 2022. 

“O aumento da carteira neste primeiro trimestre é reflexo da importância da semente com biotecnologia, e das expansões e modernizações que fizemos desde o IPO, que terão recebido mais de R$ 500 milhões em recursos até o final de 2023. Além disso, iniciamos o ano com um balanço sólido e capacidade de investimento superior a R$ 600 milhões para atender às oportunidades de crescimento da Boa Safra”, afirma Felipe Marques, CFO da companhia. 

A receita operacional líquida referente a 2022 somou R$ 1,8 bilhão. O EBITDA cresceu 36,6%, com R$ 186,2 milhões. Já o lucro líquido atingiu R$ 168,7 milhões, um aumento de 36,4%. De acordo com a empresa, ela detém 7,4% do market share no ramo das sementeiras, que conta também com empresas como Amaggi, Terra Magna, Sementes Webber, entre outras.

Expectativa para 2023

Ainda em 2023, a sementeira pretende aumentar a capacidade estrutural para o Tratamento de Sementes Industrial (TSI), ampliando de cinco para 11 as máquinas de TSI nas instalações da companhia. Apenas em soja, carro-chefe da empresa, serão aportados R$ 107 milhões para ampliar a capacidade instalada de produção. Já para as sementes de milho, a previsão é de um investimento de R$ 45 milhões. 

Um dos primeiros passos do ano foi formar o estoque de matéria-prima compatível à capacidade instalada para 200 mil big bags. Big bags são as sacas próprias para armazenamento das sementes, cujos cuidados são necessários para não comprometer a qualidade e a capacidade de germinação.

Até a conclusão do ano safra 2022/2023, a expectativa é atingir 3.500 quilos de sementes por hectare, mantendo a relevância da biotecnologia embarcada. A meta é ter uma capacidade produtiva de 240 mil big bags em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023.

“Vamos inaugurar, em 2023, a nossa primeira instalação no norte do País. E os cultivares das novas biotecnologias já indicam uma participação acima de 10% em nossos pedidos. Tudo isso nos deixa otimistas para este ano que está apenas começando”, afirma Felipe. 

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