EXAME Agro

Apoio:

LOGO TIM 500X313

Agronegócio tem superávit de US$ 43,7 bilhões no acumulado de 2022

As exportações do setor cresceram 34,9%, enquanto as importações ficaram relativamente estáveis, com alta de 0,7%

Soja (Wenderson Araujo/CNA/Divulgação)

Soja (Wenderson Araujo/CNA/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de maio de 2022 às 09h54.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou que a balança comercial do agronegócio brasileiro apresentou superávit de US$ 43,7 bilhões no período de janeiro a abril. As exportações do setor cresceram 34,9%, enquanto as importações ficaram relativamente estáveis, com alta de 0,7%, na comparação com o mesmo período de 2021.

"Como o saldo dos demais bens foi um déficit de US$ 23,5 bilhões no mesmo período, o saldo da balança comercial total (com produtos de todos os setores da economia) apresentou superávit de US$ 20,2 bilhões", disse o instituto, em nota.

Inverno será gelado e deve afetar produção agrícola, diz meteorologista

Conforme o Ipea, em abril o agronegócio brasileiro exportou US$ 14,9 bilhões, 14,9% mais que em abril do ano passado. O superávit do setor foi de US$ 13,6 bilhões, crescimento de 15,2% ante abril de 2021. As importações brasileiras do setor totalizaram US$ 1,3 bilhão no mês, alta de 11,7%.

"Os demais bens fecharam o mês de abril com déficit de US$ 5,5 bilhões - sendo US$ 3,7 bilhões a mais que no mesmo período de 2021. Ainda assim, a balança comercial total encerrou abril com saldo positivo de US$ 8,1 bilhões", destacou o instituto.

Sobre as importações, o Ipea destacou entrada 72,4% maior de adubos e fertilizantes em abril, ante igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, o aumento da importação desses insumos foi de 6,4%.

LEIA MAIS:

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:AgronegócioIpeaSuperávit

Mais de EXAME Agro

Aumento de custos, menos crédito e mais exportação: como o dólar alto afeta o agro brasileiro

Lei antidesmatamento da União Europeia avança para o Conselho Europeu

Cacau beira os US$ 12 mil e expectativa é de mais volatilidade em 2025

Os planos da maior marca de azeite da Itália para cair — de vez — no gosto do brasileiro em 2025