Reféns franceses deixam o Níger após 3 anos no Saara
Na França, se discute se houve ou não o pagamento de um resgate
Ex-reféns franceses: homens foram sequestrados em 2010 enquanto trabalhavam para o grupo nuclear francês Areva e uma subsidiária do grupo de construção Vinci no Níger (REUTERS/Philippe Wojazer)
30 de outubro de 2013, 08h54
Niamey - Quatro franceses mantidos reféns no deserto do Saara por homens armados ligados à Al Qaeda por três anos deixaram o Níger em um avião do governo francês nesta quarta-feira, enquanto na França se discute se houve ou não o pagamento de um resgate.
Os homens, sequestrados em 2010 enquanto trabalhavam para o grupo nuclear francês Areva e uma subsidiária do grupo de construção Vinci no norte do Níger, foram libertados na terça-feira depois de negociações secretas.
Eles embarcaram em um avião com o chanceler francês, Laurent Fabius, e outro ministro enviado para buscá-los.
"Estou muito feliz. Foi difícil, o calvário de uma vida", disse Thierry Dol, um dos homens libertados.
Fabius negou que o governo tenha pago um resgate, mas muitos meios de comunicação e analistas franceses, citando fontes anônimas, disseram que houve um pagamento.
A França afirma que encerrou a política de pagar resgates por reféns, mas suspeitas de que o país ainda pague pela libertação de seus cidadãos tem sido uma fonte de tensão com os Estados Unidos.
A libertação dos homens pode beneficiar politicamente o presidente francês, François Hollande, um dia depois de uma pesquisa mostrar que ele se tornou o presidente francês mais impopular na história, diante de seguidos problemas sobre impostos, imigração e desemprego.
Nenhum detalhe foi divulgado sobre as circunstâncias da libertação, mas o presidente do Níger, Mohamadou Issoufou, disse que os homens foram recuperados no norte do Mali.
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