Embraer começará a montar aviões para os EUA em 2014
Empresa confia na execução da licitação que ganhou para vender 20 aviões à força aérea norte-americana e anunciou que começará as montagens no próximo ano
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2013 às 22h33.
Gavião Peixoto - A Embraer confia plenamente na execução da licitação que ganhou para vender 20 aviões de ataque A-29 Super Tucano à força Aérea dos Estados Unidos e nesta quinta-fera anunciou que começará a montar as aeronaves nesse país a partir de 2014.
O contrato para incorporar os aviões ao programa Apoio Aéreo Ligeiro (AS, na sigla em inglês), por um valor total de US$ 427 milhões, foi adjudicado em dezembro de 2011 a uma sociedade da Embraer com a americana Sierra Nevada Corporation.
No entanto, o processo foi questionado pela também americana Hawker Beechcraft e a operação foi suspensa por supostos problemas na documentação.
No último dia 27 de fevereiro, o governo dos EUA ratificou a licitação a favor de Embraer, mas novamente a Hawker Beechcraft recorreu à Justiça e a Força Aérea dos EUA pediu na quarta-feira a suspensão do programa até uma nova ordem judicial.
O presidente da unidade de negócios Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, afirmou à Agência Efe que a ordem da Força Aérea americana obedece a um 'processo normal' frente à contestação da Hawker Beechcraft e expressou sua confiança em uma ratificação do contrato por parte das autoridades desse país.
'Participamos de uma seleção que foi realizada com transparência e inclusive um general de três estrelas participou da escolha, o que representa a importância da decisão para os EUA', declarou Aguiar a jornalistas na fábrica de Gavião Peixoto, a cerca de 300 quilômetros de São Paulo.
Aguiar explicou que ao contrário da Hawker Beechcraft, que deixou de produzir cinco modelos, despediu cinco mil empregados e transferiu unidades e trabalhadores ao México, a Embraer gerou 1,2 mil postos de trabalho em seus três centros nos EUA.
'Não há dúvida de quem é o melhor para ganhar esta licitação, sabíamos que íamos sofrer, mas não tanto. Temos a certeza que agora vamos ganhar definitivamente', ressaltou o executivo.
No mesmo encontro, do qual participaram também jornalistas de países nos quais a Embraer tem negócios, o vice-presidente de operações de Embraer, Eduardo Bonini, indicou que no início de 2014 começarão a ser montados na unidade de Jacksonville, no estado da Flórida, os 20 Super Tucano.
Bonini detalhou que cada aeronave demorará cinco meses para ser montada nos EUA, um pouco mais que os três meses e meio que demora o processo nas unidades do Brasil.
Para atender a licitação, a Embraer contratará pessoas nos EUA e capacitará 70 delas durante este ano nas fábricas do Brasil.
Os A-29 Super Tucano serão utilizados em missões de treino avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, e o Pentágono considerou o contrato como 'crítico' para dar apoio às tropas no Afeganistão.
Os Super Tucano são aviões turboélice projetados para executar missões de ataque aéreo ligeiro, vigilância, intercepção aérea e anti-insurgência.
Com a execução do contrato, a unidade de Defesa e Segurança de Embraer prevê para este ano um aumento de 25% de seu faturamento, que em 2012 alcançou US$ 1 bilhão e representou 17% do total da companhia.
Gavião Peixoto - A Embraer confia plenamente na execução da licitação que ganhou para vender 20 aviões de ataque A-29 Super Tucano à força Aérea dos Estados Unidos e nesta quinta-fera anunciou que começará a montar as aeronaves nesse país a partir de 2014.
O contrato para incorporar os aviões ao programa Apoio Aéreo Ligeiro (AS, na sigla em inglês), por um valor total de US$ 427 milhões, foi adjudicado em dezembro de 2011 a uma sociedade da Embraer com a americana Sierra Nevada Corporation.
No entanto, o processo foi questionado pela também americana Hawker Beechcraft e a operação foi suspensa por supostos problemas na documentação.
No último dia 27 de fevereiro, o governo dos EUA ratificou a licitação a favor de Embraer, mas novamente a Hawker Beechcraft recorreu à Justiça e a Força Aérea dos EUA pediu na quarta-feira a suspensão do programa até uma nova ordem judicial.
O presidente da unidade de negócios Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, afirmou à Agência Efe que a ordem da Força Aérea americana obedece a um 'processo normal' frente à contestação da Hawker Beechcraft e expressou sua confiança em uma ratificação do contrato por parte das autoridades desse país.
'Participamos de uma seleção que foi realizada com transparência e inclusive um general de três estrelas participou da escolha, o que representa a importância da decisão para os EUA', declarou Aguiar a jornalistas na fábrica de Gavião Peixoto, a cerca de 300 quilômetros de São Paulo.
Aguiar explicou que ao contrário da Hawker Beechcraft, que deixou de produzir cinco modelos, despediu cinco mil empregados e transferiu unidades e trabalhadores ao México, a Embraer gerou 1,2 mil postos de trabalho em seus três centros nos EUA.
'Não há dúvida de quem é o melhor para ganhar esta licitação, sabíamos que íamos sofrer, mas não tanto. Temos a certeza que agora vamos ganhar definitivamente', ressaltou o executivo.
No mesmo encontro, do qual participaram também jornalistas de países nos quais a Embraer tem negócios, o vice-presidente de operações de Embraer, Eduardo Bonini, indicou que no início de 2014 começarão a ser montados na unidade de Jacksonville, no estado da Flórida, os 20 Super Tucano.
Bonini detalhou que cada aeronave demorará cinco meses para ser montada nos EUA, um pouco mais que os três meses e meio que demora o processo nas unidades do Brasil.
Para atender a licitação, a Embraer contratará pessoas nos EUA e capacitará 70 delas durante este ano nas fábricas do Brasil.
Os A-29 Super Tucano serão utilizados em missões de treino avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, e o Pentágono considerou o contrato como 'crítico' para dar apoio às tropas no Afeganistão.
Os Super Tucano são aviões turboélice projetados para executar missões de ataque aéreo ligeiro, vigilância, intercepção aérea e anti-insurgência.
Com a execução do contrato, a unidade de Defesa e Segurança de Embraer prevê para este ano um aumento de 25% de seu faturamento, que em 2012 alcançou US$ 1 bilhão e representou 17% do total da companhia.