Bruce Springsteen esbanja vitalidade e encanta público
Cantor só tinha se apresentado uma vez no Brasil e conquistou o público assim que começou o show com a interpretação de 'Sociedade Alternativa', de Raul Seixas
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2013 às 11h03.
Rio de Janeiro - O americano Bruce Springsteen precisou de poucos minutos nesta noite do Rock in Rio para demonstrar que, aos quase 64 anos e após uma ausência de 25 anos do Brasil, continua sendo o mítico 'The Boss'.
O cantor de New Jersey, acompanhado pela grande e inseparável E Stret Band, mostrou sua habilidade para hipnotizar os 85 mil presentes à Cidade do Rock com um repasse de seus 40 anos de carreira e de músicas populares, nas quais canta histórias comuns inspiradas no que vê na rua.
O cantor, que só tinha se apresentado uma vez no Brasil (São Paulo, 1988), conquistou o público assim que começou o show com sua interpretação, em português e acompanhado pela guitarra, de 'Sociedade Alternativa', uma das mais famosas músicas de Raul Seixas.
Logo depois começou a gritar o nome Rio várias vezes e iniciou uma troca com o público que se prolongou por todo o show, e que incluiu caminhadas entre os fãs, tocando em suas mãos ou beijando um ou outro, correndo e atendendo pedidos que eles faziam em cartazes.
Springsteen, que vendeu 120 milhões de cópias de seus 17 discos, aproveitou o festival do Rio para promover seu álbum 'Wrecking Ball' (2012), com o qual já lidera listas nos Estados Unidos e com o qual vem realizando uma turnê pela América Latina, com a interpretação de músicas como 'Death to My Hometown', 'Land of Hope and Dreams' e 'Shackled and Drawn'.
Mas obrigado a reduzir seu espetáculo de pouco mais de três horas para cerca de duas para se adequar às exigências do Rock in Rio, 'The Boss' deu preferência a seus sucessos mais conhecidos como 'Born in The EUA', 'Born to Run', 'Hungry Heart', 'Thunder Road', 'The Rising', 'Bobby Jean' e 'Working on The Highway'.
No meio do show Bruce, enquanto entoava a clássica 'Dancing in The Dark 'convocou' cinco fãs da plateia para subir ao palco e ao final da música, de mãos dadas com eles, agradeceu aos aplausos e gritos que vinham da multidão a sua frente.
Recebido por jovens histéricas, muitas delas chorando, o americano John Mayer, que precedeu Springsteen no palco principal, fez um repasse de seus seis discos e 15 anos de carreira, desde 'No Such Thing' (2001), com a qual abriu seu show e na qual ainda mostrava gosto pelo pop rock acústico.
O cantor de Connecticut, que em sua primeira vez no Brasil deixou clara sua preferência pelo blues ao longo da apresentação, também interpretou músicas do álbum que lançou no mês passado (Paradise Valley), como 'Wirdfire' e 'Dear Marie'.
Mayer abusou dos solos de guitarra e das mudanças de tom na voz para o delírio das fãs, e não perdeu a oportunidade para interpretar 'Waiting on The World to Change', com a qual obteve um Grammy em 2007, junto com várias outras músicas do disco Continuum (2006), como 'I D'not Trust Myself' e 'Gravity', que o catapultou para a fama.
O também americano Philip Phillips, também pela primeira vez no Brasil e que ficou famoso como vencedor de uma edição do American Idol, aproveitou sua apresentação no Rio para apresentar as músicas de seu primeiro disco, 'The World From the Side of The Moon' (2012), várias de sua autoria e com as quais alcançou um quarto lugar nas listas das mais escutadas nos EUA.
O rock com mistura de folk do cantor de 22 anos, refletido em músicas como 'Get Up, Get Down', com a qual abriu seu show, 'Drive Me', 'Gone, Gone, Gone' e 'Home', com que o fechou, foram muito aplaudidas, mas não animaram um público que o desconhecia.
Apesar da energia de sua interpretação e da variedade e riqueza instrumental de suas músicas, Phillips, que pouco se comunicou com o público, teve uma fria recepção inclusive quando apresentou Thriller, de Michael Jackson, uma das que usou para vencer o American Idol.
O Skank, responsável por iniciar as apresentações no palco principal, fez o público dançar, pular e cantar em um show no qual fez várias referências aos protestos contra a corrupção e ao futebol, dois temas de especial agrado do público jovem na Cidade do Rock.
A banda mineira iniciou sua apresentação com 'Presença', na qual contou com a ajuda do rapper Emicida, e também convidou ao palco o compositor e cantor Nando Reis para cantar 'Resposta'.
Skank, um dos destaques do Rock in Rio 2011, repassou vários de seus principais sucessos, como 'É Uma Partida de Futebol', 'Saideira' e 'Garota Nacional', e em vários momentos o cantor Samuel Rosa se deu ao luxo de deixar o público cantando sozinho.
No palco Sunset, a animação do público foi garantida com clássicos de samba e MPB.
O rapper italiano Jovanotti foi o mestre de cerimônias no Sunset em uma apresentação com a Orquestra Imperial, que colocou vários presentes para dançar ao ritmo de samba e salsa.
O Rock in Rio, que chegou em 2013 a sua 13ª edição, a quinta no Brasil, termina neste domingo, com outra noite de metal em que a atração principal é Iron Maiden.
Rio de Janeiro - O americano Bruce Springsteen precisou de poucos minutos nesta noite do Rock in Rio para demonstrar que, aos quase 64 anos e após uma ausência de 25 anos do Brasil, continua sendo o mítico 'The Boss'.
O cantor de New Jersey, acompanhado pela grande e inseparável E Stret Band, mostrou sua habilidade para hipnotizar os 85 mil presentes à Cidade do Rock com um repasse de seus 40 anos de carreira e de músicas populares, nas quais canta histórias comuns inspiradas no que vê na rua.
O cantor, que só tinha se apresentado uma vez no Brasil (São Paulo, 1988), conquistou o público assim que começou o show com sua interpretação, em português e acompanhado pela guitarra, de 'Sociedade Alternativa', uma das mais famosas músicas de Raul Seixas.
Logo depois começou a gritar o nome Rio várias vezes e iniciou uma troca com o público que se prolongou por todo o show, e que incluiu caminhadas entre os fãs, tocando em suas mãos ou beijando um ou outro, correndo e atendendo pedidos que eles faziam em cartazes.
Springsteen, que vendeu 120 milhões de cópias de seus 17 discos, aproveitou o festival do Rio para promover seu álbum 'Wrecking Ball' (2012), com o qual já lidera listas nos Estados Unidos e com o qual vem realizando uma turnê pela América Latina, com a interpretação de músicas como 'Death to My Hometown', 'Land of Hope and Dreams' e 'Shackled and Drawn'.
Mas obrigado a reduzir seu espetáculo de pouco mais de três horas para cerca de duas para se adequar às exigências do Rock in Rio, 'The Boss' deu preferência a seus sucessos mais conhecidos como 'Born in The EUA', 'Born to Run', 'Hungry Heart', 'Thunder Road', 'The Rising', 'Bobby Jean' e 'Working on The Highway'.
No meio do show Bruce, enquanto entoava a clássica 'Dancing in The Dark 'convocou' cinco fãs da plateia para subir ao palco e ao final da música, de mãos dadas com eles, agradeceu aos aplausos e gritos que vinham da multidão a sua frente.
Recebido por jovens histéricas, muitas delas chorando, o americano John Mayer, que precedeu Springsteen no palco principal, fez um repasse de seus seis discos e 15 anos de carreira, desde 'No Such Thing' (2001), com a qual abriu seu show e na qual ainda mostrava gosto pelo pop rock acústico.
O cantor de Connecticut, que em sua primeira vez no Brasil deixou clara sua preferência pelo blues ao longo da apresentação, também interpretou músicas do álbum que lançou no mês passado (Paradise Valley), como 'Wirdfire' e 'Dear Marie'.
Mayer abusou dos solos de guitarra e das mudanças de tom na voz para o delírio das fãs, e não perdeu a oportunidade para interpretar 'Waiting on The World to Change', com a qual obteve um Grammy em 2007, junto com várias outras músicas do disco Continuum (2006), como 'I D'not Trust Myself' e 'Gravity', que o catapultou para a fama.
O também americano Philip Phillips, também pela primeira vez no Brasil e que ficou famoso como vencedor de uma edição do American Idol, aproveitou sua apresentação no Rio para apresentar as músicas de seu primeiro disco, 'The World From the Side of The Moon' (2012), várias de sua autoria e com as quais alcançou um quarto lugar nas listas das mais escutadas nos EUA.
O rock com mistura de folk do cantor de 22 anos, refletido em músicas como 'Get Up, Get Down', com a qual abriu seu show, 'Drive Me', 'Gone, Gone, Gone' e 'Home', com que o fechou, foram muito aplaudidas, mas não animaram um público que o desconhecia.
Apesar da energia de sua interpretação e da variedade e riqueza instrumental de suas músicas, Phillips, que pouco se comunicou com o público, teve uma fria recepção inclusive quando apresentou Thriller, de Michael Jackson, uma das que usou para vencer o American Idol.
O Skank, responsável por iniciar as apresentações no palco principal, fez o público dançar, pular e cantar em um show no qual fez várias referências aos protestos contra a corrupção e ao futebol, dois temas de especial agrado do público jovem na Cidade do Rock.
A banda mineira iniciou sua apresentação com 'Presença', na qual contou com a ajuda do rapper Emicida, e também convidou ao palco o compositor e cantor Nando Reis para cantar 'Resposta'.
Skank, um dos destaques do Rock in Rio 2011, repassou vários de seus principais sucessos, como 'É Uma Partida de Futebol', 'Saideira' e 'Garota Nacional', e em vários momentos o cantor Samuel Rosa se deu ao luxo de deixar o público cantando sozinho.
No palco Sunset, a animação do público foi garantida com clássicos de samba e MPB.
O rapper italiano Jovanotti foi o mestre de cerimônias no Sunset em uma apresentação com a Orquestra Imperial, que colocou vários presentes para dançar ao ritmo de samba e salsa.
O Rock in Rio, que chegou em 2013 a sua 13ª edição, a quinta no Brasil, termina neste domingo, com outra noite de metal em que a atração principal é Iron Maiden.