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Bovespa vai na contramão da Bolsa de NY e cai 1,31%

São Paulo - As atenções dos mercados hoje estavam voltadas para a reunião de política monetária do banco central americano (Federal Reserve) e a primeira entrevista à imprensa que um presidente do Fed daria após o encontro. Mas nem uma coisa nem outra serviram de estímulo à Bolsa de Valores de São Paulo, cujo índice […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 18h11.

São Paulo - As atenções dos mercados hoje estavam voltadas para a reunião de política monetária do banco central americano (Federal Reserve) e a primeira entrevista à imprensa que um presidente do Fed daria após o encontro. Mas nem uma coisa nem outra serviram de estímulo à Bolsa de Valores de São Paulo, cujo índice Bovespa fechou em queda de mais de 1%, na contramão das bolsas norte-americanas e europeias. Os papéis de empresas ligadas a matérias-primas negociadas em bolsa (commodities) empurraram o índice para baixo.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,31%, aos 66.264,47 pontos. Na mínima do dia, desceu até os 65.885 pontos (-1,87%) e, na máxima, avançou até os 67.228 pontos (+0,13%). No mês, o Ibovespa acumula perda de 3,38% e, no ano, queda de 4,39%. O giro financeiro totalizou R$ 6,713 bilhões, mas esse resultado foi inflado por uma operação direta. Os dados são preliminares.

O Ibovespa tentou sustentar os 67 mil pontos recuperados ontem logo após a abertura, mas não teve fôlego. Passou a cair até renovar as mínimas, nos 65 mil pontos, no início da tarde. Os especialistas chamaram a atenção para a influência dos dados de crédito sobre o comportamento do mercado. O resultado em 12 meses até março subiu 20,7%, ainda acima dos 15% considerados adequados pelo Banco Central, o que reforçou a previsão de novas medidas macroprudenciais.

Mas a queda da Bolsa brasileira integrou um movimento mais amplo, de queda das bolsas emergentes ao redor do globo, com fuga dos estrangeiros para os países desenvolvidos.

O setor siderúrgico foi destaque de baixa. Usiminas ON liderou as perdas do índice, com desvalorização de 5,53%. Usiminas PNA caiu 4,02%, Gerdau PN cedeu 1,42%, Metalúrgica Gerdau PN caiu 1,30% e CSN ON recuou 0,28%. No setor bancário, Bradesco PN perdeu 1,58%. O banco divulgou hoje que registrou lucro líquido contábil de R$ 2,702 bilhões no primeiro trimestre, resultado 28% acima do registrado no mesmo período de 2010.

Petrobras ON teve baixa de 1,46% e Petrobras PN caiu 1,76%; Vale ON caiu 1,29% e Vale PNA, -1,11%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo subiu 0,49%, a US$ 112,76 o barril.

Nos EUA, as bolsas, que no início dos negócios foram amparadas por dados positivos, sustentaram a alta após a reunião do Fed e a entrevista de Ben Bernanke. O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre zero e 0,25% ao ano e confirmou que o programa de compra de títulos terminará em junho, dentro do prazo previsto. Na entrevista, Bernanke disse que o fim do programa de compras de títulos do Fed não deve ter impacto significativo nos mercados financeiros.

O Dow Jones encerrou o dia com elevação de 0,76%, aos 12.690,96 pontos, o S&P-500 avançou 0,78%, aos 2.869,88 pontos, e o Nasdaq subiu 0,62%, aos 1.355,66 pontos.

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São Paulo - As atenções dos mercados hoje estavam voltadas para a reunião de política monetária do banco central americano (Federal Reserve) e a primeira entrevista à imprensa que um presidente do Fed daria após o encontro. Mas nem uma coisa nem outra serviram de estímulo à Bolsa de Valores de São Paulo, cujo índice Bovespa fechou em queda de mais de 1%, na contramão das bolsas norte-americanas e europeias. Os papéis de empresas ligadas a matérias-primas negociadas em bolsa (commodities) empurraram o índice para baixo.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,31%, aos 66.264,47 pontos. Na mínima do dia, desceu até os 65.885 pontos (-1,87%) e, na máxima, avançou até os 67.228 pontos (+0,13%). No mês, o Ibovespa acumula perda de 3,38% e, no ano, queda de 4,39%. O giro financeiro totalizou R$ 6,713 bilhões, mas esse resultado foi inflado por uma operação direta. Os dados são preliminares.

O Ibovespa tentou sustentar os 67 mil pontos recuperados ontem logo após a abertura, mas não teve fôlego. Passou a cair até renovar as mínimas, nos 65 mil pontos, no início da tarde. Os especialistas chamaram a atenção para a influência dos dados de crédito sobre o comportamento do mercado. O resultado em 12 meses até março subiu 20,7%, ainda acima dos 15% considerados adequados pelo Banco Central, o que reforçou a previsão de novas medidas macroprudenciais.

Mas a queda da Bolsa brasileira integrou um movimento mais amplo, de queda das bolsas emergentes ao redor do globo, com fuga dos estrangeiros para os países desenvolvidos.

O setor siderúrgico foi destaque de baixa. Usiminas ON liderou as perdas do índice, com desvalorização de 5,53%. Usiminas PNA caiu 4,02%, Gerdau PN cedeu 1,42%, Metalúrgica Gerdau PN caiu 1,30% e CSN ON recuou 0,28%. No setor bancário, Bradesco PN perdeu 1,58%. O banco divulgou hoje que registrou lucro líquido contábil de R$ 2,702 bilhões no primeiro trimestre, resultado 28% acima do registrado no mesmo período de 2010.

Petrobras ON teve baixa de 1,46% e Petrobras PN caiu 1,76%; Vale ON caiu 1,29% e Vale PNA, -1,11%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo subiu 0,49%, a US$ 112,76 o barril.

Nos EUA, as bolsas, que no início dos negócios foram amparadas por dados positivos, sustentaram a alta após a reunião do Fed e a entrevista de Ben Bernanke. O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre zero e 0,25% ao ano e confirmou que o programa de compra de títulos terminará em junho, dentro do prazo previsto. Na entrevista, Bernanke disse que o fim do programa de compras de títulos do Fed não deve ter impacto significativo nos mercados financeiros.

O Dow Jones encerrou o dia com elevação de 0,76%, aos 12.690,96 pontos, o S&P-500 avançou 0,78%, aos 2.869,88 pontos, e o Nasdaq subiu 0,62%, aos 1.355,66 pontos.

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