Apresentado por TETRA PAK

Afinal, como as indústrias podem se unir para proteger o planeta?

Em uma videoentrevista, executivos da Tetra Pak Brasil e da Klabin contam o que têm feito dentro e fora das empresas em direção às melhores práticas de ESG

O mundo acompanha de perto os debates em torno da aceleração das mudanças climáticas e de outras questões como o esgotamento de recursos de origem fóssil, a má gestão de resíduos, e todas as consequências que esses efeitos têm causado ao planeta. As projeções geram ainda mais preocupação diante do aumento da população mundial, que deve atingir 9,1 bilhões de pessoas até 2050, exigindo uma produção de alimentos 70% maior.

“Os impactos ambientais são enormes. A produção de alimentos é responsável por um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa; fora o desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano”, alerta Marcelo Queiroz, presidente da Tetra Pak Brasil.

Mas, afinal, o que as indústrias vêm fazendo para proteger o planeta? À frente de uma das maiores fabricantes de embalagens para alimentos do mundo, Queiroz destaca o papel dos produtos cartonados para garantir a segurança dos alimentos, tornando-os disponíveis por mais tempo e sem necessidade de refrigeração.

Atualmente, até 80% dos materiais que compõem as caixinhas da Tetra Pak são de origem renovável, com papel certificado e parte do plástico produzido da cana-de-açúcar. No ano passado, a empresa atingiu a reciclagem de mais de 108.000 toneladas de embalagens pós-consumo, o equivalente a 43,7% das embalagens produzidas no Brasil. “Esse número representa quase metade de toda nossa produção. É uma taxa de reciclagem que dobramos nos últimos quatro anos”, afirma Queiroz.

Ao lado de Cristiano Teixeira, CEO da Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, o executivo falou sobre como a indústria pode ajudar a enfrentar esses desafios, seja olhando para dentro do negócio ou mesmo no seu entorno (confira no vídeo acima). “Quanto mais amplificada for a nossa visão de respeito ao próximo e à sociedade, mais ampliada será a visão de sustentabilidade”, disse Teixeira.

Inovação colaborativa

Parceiras de longa data, Tetra Pak e Klabin desenvolvem diversos projetos de inovação colaborativa para enfrentarem, juntas, os desafios da sustentabilidade no setor. A ideia é fomentar um ecossistema para aproximar não apenas produtores e fornecedores mas também instituições de pesquisa, universidades e startups em busca de soluções para uma embalagem mais sustentável e, ao mesmo tempo, segura.

No ano passado, por exemplo, a Klabin apoiou a Tetra Pak em uma corrente do bem ao lado da startup de impacto social Ribon, convidando usuários do app a interagir e direcionar suas moedas virtuais para apoiar catadores autônomos de materiais recicláveis afetados pela pandemia.

Neste ano, foi a vez de a Klabin reabrir sua estrutura para reciclagem em Piracicaba, no interior de São Paulo, uma região com alta geração de volume de embalagens longa vida. “É importante que as empresas coloquem o discurso em prática para não cair no greenwashing. Colaborar com parceiros e clientes é vital para assegurar que tenhamos embalagens e tecnologias mais modernas para a indústria de alimentos do futuro”, afirma Queiroz.

Embaixador da ODS13 (um dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas para combater a mudança do clima e seus impactos), Teixeira concorda – e pede que as empresas promovam a transformação por meio da ação. “A gente precisa olhar de forma objetiva quais ações práticas podemos priorizar, por exemplo, a descarbonização dos negócios”, diz o executivo. Como? “Adotem métricas baseadas na ciência”, diz ele.

Clique no vídeo acima para conferir a entrevista completa.

Acompanhe tudo sobre:InovaçãoMeio ambienteSustentabilidadeTetra Pak

Mais de Inovação

Suzano conquista certificações sustentáveis inéditas para linhas de lignina e celulose

Agenda ESG do Grupo RZK projeta concluir meio milhão de mudas plantadas até 2025

Nestlé reaproveita 80% de máquinas de café que seriam descartadas e economiza R$ 2,6 milhões

Indústria marítima, responsável por 80% do comércio global, busca reduzir emissões de carbono