São Paulo – Enquanto ainda tentamos melhorar a cobertura e velocidade do 4G, o 5G se aproxima da realidade. Além de mais veloz, essa conexão pode democratizar mais a conexão de Internet fora de centros urbanos e tem implicações que viabilizam novos negócios. Já pensou em ser operado por um robô? Deixar a sua vida nas mãos de uma máquina pode parecer perigoso ou mesmo coisa de filme ficção. Mas e se médico estiver operando você à distância, do outro lado do mundo? Essa combinação de máquina, médico humano e 5G é uma das possibilidades desse novo padrão de conexão.
São necessárias duas unidades desse robô médico para que o humano use-a para comandar os movimentos enquanto o outro reproduz as ações com supervisão humana.
De acordo com a operadora Vivo, esse tipo de procedimento será possível graças à baixa latência do 5G, que permite precisão a esse ponto.
Tudo acontece dentro de um ambiente de realidade virtual. Assim, dá pra ver tudo que é importante como se as pessoas estivessem no mesmo lugar.
Segundo a Ericsson, que também trabalha para viabilizar o 5G, esse tipo de aplicação é possível do ponto de vista técnico, mas é necessário muito debate na comunidade médica antes de um serviço como esse chegue ao mercado.
O primeiro serviço de 5G previsto para ser lançado no Brasil é de conexão fixa, para casas. Isso ajudará a levar uma conexão de Internet mais veloz e estável sem precisar usar cabos de fibra óptica como acontece atualmente.
A regulamentação do 5G deve acontecer somente no ano que vem, quando os primeiros dispositivos com 5G chegarão ao mercado. Essa nova forma de conexão deve viabilizar novos negócios em diversos segmentos e também elevar o número de dispositivos conectados, como geladeiras, fogões ou medidores na indústria.
Por enquanto, permanecemos com o 4G nos nossos smartphones, que têm velocidade de 18,6 Mbps em São Paulo e de 20,6 Mbps no Rio de Janeiro, segundo a OpenSignal.