A produtora de jogos sociais é conhecida por jogos como "FarmVille" e "MafiaWars", populares no Facebook (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 10h53.
Boston - Mark Pincus, presidente-executivo da Zynga, disse que a produtora de jogos sociais pode dobrar o número de jogadores pagantes, mas ele e outros executivos evitaram responder perguntas sobre retenção de assinantes e índices de giro, em um almoço antes da oferta pública inicial de ações da empresa.
Os executivos da Zynga responderam na quinta-feira a mais de uma dúzia de perguntas de uma audiência de 100 potenciais investidores que participaram de um almoço cujo cardápio incluía frango, purê de batatas e salada de espinafre.
Pincus parecia relaxado; estava de paletó, mas sem gravata. Iniciou sua apresentação com a caricatura que usa como avatar.
A produtora de jogos sociais, conhecida por jogos como "FarmVille" e "MafiaWars", populares no Facebook, está preparando potenciais investidores para a oferta pública inicial de 900 milhões de dólares ou mais em ações, que acontece na semana que vem. Seria a maior oferta pública inicial de uma companhia de Internet norte-americana desde que o Google levantou 1,7 bilhão de dólares em capital ao entrar no mercado, em 2004.
A maior parte da receita da Zynga vem de mais de 227 milhões de usuários ativos que compram itens virtuais como casas e tratores para os jogos gratuitos que jogam na Internet. Apenas uma pequena proporção desse total -7,7 milhões de assinantes ao mês na média dos 12 meses até setembro- são considerados como pagantes.
"Prevemos que esse número dobre", disse Pincus durante o almoço, em um hotel de Boston. Ele não deu prazo para atingir essa meta.
Os jogadores pagantes, disse, representam menos de três por cento do total de usuários dos produtos Zynga.
A companhia também informou durante a apresentação que agora conta com em média 13 milhões de usuários ao dia em celulares, ante estimativa anterior, divulgada em outubro, de 11,1 milhões, divulgada em um vídeo sobre a oferta pública inicial.
Os investidores acreditam que os jogos para celulares possam permitir que a empresa se torne menos dependente do Facebook, que no momento responde por 95 por cento de seu faturamento.