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Zuckerberg não planeja ampliar globalmente regras de privacidade da UE

Presidente do Facebook que a empresa já cumpre muitas partes da legislação europeia antes do prazo de maio

Mark Zuckerberg: presidente afirmou que as ferramentas de proteção de privacidade que estão previstas na lei da UE já estão disponibilizadas no Facebook (Justin Sullivan/Getty Images)

Mark Zuckerberg: presidente afirmou que as ferramentas de proteção de privacidade que estão previstas na lei da UE já estão disponibilizadas no Facebook (Justin Sullivan/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 3 de abril de 2018 às 18h21.

San Francisco, Estados Unidos- O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou nesta terça-feira que a rede social não tem planos imediatos para aplicar globalmente um novo conjunto de regras aprovadas pela União Europeia para proteção de privacidade de dados.

Zuckerberg afirmou, em entrevista à Reuters, que o Facebook já cumpre muitas partes da legislação europeia antes do prazo de maio. O executivo afirmou que a rede social quer ampliar as garantias de privacidade em princípio, mas fará exceções, as quais ele evitou descrever.

Questionado que partes da legislação da UE o Facebook não vai aplicar globalmente, Zuckerberg respondeu: "Ainda estamos trabalhando sobre os detalhes disso, mas... em princípio, vamos aplicar tudo."

A legislação, conhecida como Regulamentação Geral para Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), é considerada a maior reformulação das regras de privacidade online desde o surgimento da Internet, dando aos europeus mais proteção sobre seus próprios dados que anteriormente.

No mês passado, o Facebook reconheceu que informações pessoais de mais de 50 milhões de usuários foram parar nas mãos da consultoria Cambridge Analytica, que trabalhou na campanha eleitoral de 2016 do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Grupos de defesa do direito à privacidade têm cobrado que o Facebook e outras empresas de tecnologia adotem todas as regras europeias globalmente.

Zuckerberg afirmou na entrevista à Reuters que as ferramentas de proteção de privacidade que estão previstas na lei da UE, como a capacidade do usuário apagar todos os seus dados, já estão disponibilizadas no Facebook.

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