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Wii U peca pela falta de games, admite Nintendo

Em entrevista, CEO comentou a dificuldade para emplacar a nova máquina da Nintendo, que vendeu apenas 160 mil unidades mundialmente no último trimestre

Satoru Iwata: "Se o preço fosse realmente o problema, haveria uma contradição entre as vendas dos modelos Basic e Premium do Wii U" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 10h26.

São Paulo - O presidente da Nintendo , Satoru Iwata, reconheceu que o maior problema do Wii U neste momento não é o preço, e sim a falta de jogos que justifiquem a compra do novo console.

Em entrevista ao site CVG, Iwata comentou a dificuldade para emplacar a nova máquina da Nintendo, que vendeu apenas 160 mil unidades mundialmente no último trimestre. "Se o preço fosse realmente o problema, haveria uma contradição entre as vendas dos modelos Basic e Premium do Wii U. A versão básica (100 dólares mais barata) teria vendido muito - mas o que estão comprando mais é o pacote especial, então esse não é o problema", analisou Iwata.

Tendo isso em vista, Iwata diz qual é o grande inimigo atual do sistema. "Eu entendo que o problema verdadeiro no Wii U é a falta de softwares e a única solução para isso é fornecer ao grande público um grande número de jogos de qualidade", afirmou o CEO.

Decepção - Apesar do recente compromisso firmado pela Activision de lançar 6 jogos nesta temporada para o Wii U, incluindo o novo Call of Duty, o ceticismo dos estúdios em torno do console continua grande, tanto para adaptar títulos multiplataforma quanto para criar games exclusivos.

O caso mais recente de rejeição ao Wii U foi protagonizado pela Bethesda (Skyrim, Fallout). A empresa disse por meio de seu vice-presidente de marketing, Pete Hines, que atualmente não produz nada para Wii U e não sabe se esse cenário vai mudar, devido à "falta de alinhamento entre o hardware oferecido e o software criado".

Outro caso notável teve relação com a Electronic Arts, que declarou que seus kits de desenvolvimento para o console estavam "empoeirados" e não havia nenhum game sendo desenvolvido para a plataforma. A companhia voltou atrás depois, mas não sem criticar severamente o hardware do console, comparado em potência ao PS3 e Xbox 360, que estão no mercado desde a metade da década passada.

O CEO da Ubisoft, Yves Guillemot, também afirmou que o Wii U teria que apresentar melhor desempenho no mercado para justificar a criação de títulos exclusivos. Rayman Legends, um dos principais jogos que seriam lançados apenas para Wii U, se tornou multiplataforma após análise das vendas do console.

O Wii U pôde ser testado pelos brasileiros pela primeira vez na última BGS, que ocorreu em outubro do ano passado, poucas semanas antes de seu lançamento oficial nos Estados Unidos. O console ainda não chegou oficialmente ao Brasil.

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São Paulo - O presidente da Nintendo , Satoru Iwata, reconheceu que o maior problema do Wii U neste momento não é o preço, e sim a falta de jogos que justifiquem a compra do novo console.

Em entrevista ao site CVG, Iwata comentou a dificuldade para emplacar a nova máquina da Nintendo, que vendeu apenas 160 mil unidades mundialmente no último trimestre. "Se o preço fosse realmente o problema, haveria uma contradição entre as vendas dos modelos Basic e Premium do Wii U. A versão básica (100 dólares mais barata) teria vendido muito - mas o que estão comprando mais é o pacote especial, então esse não é o problema", analisou Iwata.

Tendo isso em vista, Iwata diz qual é o grande inimigo atual do sistema. "Eu entendo que o problema verdadeiro no Wii U é a falta de softwares e a única solução para isso é fornecer ao grande público um grande número de jogos de qualidade", afirmou o CEO.

Decepção - Apesar do recente compromisso firmado pela Activision de lançar 6 jogos nesta temporada para o Wii U, incluindo o novo Call of Duty, o ceticismo dos estúdios em torno do console continua grande, tanto para adaptar títulos multiplataforma quanto para criar games exclusivos.

O caso mais recente de rejeição ao Wii U foi protagonizado pela Bethesda (Skyrim, Fallout). A empresa disse por meio de seu vice-presidente de marketing, Pete Hines, que atualmente não produz nada para Wii U e não sabe se esse cenário vai mudar, devido à "falta de alinhamento entre o hardware oferecido e o software criado".

Outro caso notável teve relação com a Electronic Arts, que declarou que seus kits de desenvolvimento para o console estavam "empoeirados" e não havia nenhum game sendo desenvolvido para a plataforma. A companhia voltou atrás depois, mas não sem criticar severamente o hardware do console, comparado em potência ao PS3 e Xbox 360, que estão no mercado desde a metade da década passada.

O CEO da Ubisoft, Yves Guillemot, também afirmou que o Wii U teria que apresentar melhor desempenho no mercado para justificar a criação de títulos exclusivos. Rayman Legends, um dos principais jogos que seriam lançados apenas para Wii U, se tornou multiplataforma após análise das vendas do console.

O Wii U pôde ser testado pelos brasileiros pela primeira vez na última BGS, que ocorreu em outubro do ano passado, poucas semanas antes de seu lançamento oficial nos Estados Unidos. O console ainda não chegou oficialmente ao Brasil.

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