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Wall Street Journal cria jornal social no Facebook

Novo aplicativo do Wall Street Journal cria um jornal social no Facebook, onde usuários podem influir nas notícias que serão exibidas aos amigos

O Wall Street Journal Social mostra primeiro as notícias que os amigos e os editores escolhidos pelo usuário curtiram (Reprodução)

Maurício Grego

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 17h23.

São Paulo — Por meio de um novo aplicativo no Facebook , o Wall Street Journal , está permitindo que os usuários influam no que os amigos leem e compartilhem suas preferências com eles. Como outras iniciativas desse tipo, o aplicativo procura unir o boca a boca das redes sociais ao jornalismo tradicional.

O aplicativo Wall Street Journal Social foi liberado no final de setembro, mas ainda está em fase de testes. Embora o conteúdo seja o mesmo do site do jornal na web, ele é apresentado de forma muito diferente. A página é dividida em retângulos, cada um ocupado por uma matéria. Em cada retângulo, aparece o título do artigo correspondente e, na maioria dos casos, uma foto.

Abaixo, vem o número de pessoas que curtiram o item e pequenas imagens de algumas dessas pessoas. Clicando numa delas, uma página com as matérias que a pessoa curtiu é exibida. O usuário pode indicar amigos para ser editores do seu jornal pessoal. Nesse caso, notícias que esses contatos curtiram serão mostradas a ele antes. O aplicativo também informa quantos leitores cada editor tem.

Grátis ou pago?

O aplicativo é gratuito por enquanto, mas o jornal diz que poderá cobrar por parte do conteúdo no futuro. O acesso grátis contrasta com o modelo de negócios do site do Wall Street Journal, onde boa parte do conteúdo é acessível apenas a assinantes. Agora, esse conteúdo pode ser visto de graça no Facebook.


Os logotipos dos patrocinadores – Dell e Intel – aparecem em destaque na página. Alan Murray, editor executivo online do Wall Street Journal, publicou, no Twitter , uma mensagem em que informa que o plano é oferecer o conteúdo  gratuitamente por um mês, mas esse prazo pode ser estendido. Pode-se presumir que o jornal está avaliando dois possíveis modelos de negócio: um baseado em anúncios de patrocinadores e outro em assinaturas pagas.

Washington Post

O aplicativo do Wall Street Journal não é o único a usar relações sociais para distribuir notícias. O Washington Post, por exemplo, tem um programa similar no Facebook, o Social Reader. Mas, nele, tudo que o usuário lê é compartilhado com os amigos, enquanto o Wall Street Journal Social compartilha apenas o que a pessoa curte, dando maior controle a ela sobre quais notícias vão se espalhar pela rede.

Naturalmente, aplicativos como esse devem fazer Mark Zuckerberg sorrir. O Facebook tem trabalhado não só para atrair usuários mas também para mantê-los por mais tempo na rede social. E os aplicativos contribuem bastante para isso. Abaixo, um vídeo publicitário bastante simpático do Wall Street Journal Social.

https://youtube.com/watch?v=5gai1OmYRX8%3Frel%3D0

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São Paulo — Por meio de um novo aplicativo no Facebook , o Wall Street Journal , está permitindo que os usuários influam no que os amigos leem e compartilhem suas preferências com eles. Como outras iniciativas desse tipo, o aplicativo procura unir o boca a boca das redes sociais ao jornalismo tradicional.

O aplicativo Wall Street Journal Social foi liberado no final de setembro, mas ainda está em fase de testes. Embora o conteúdo seja o mesmo do site do jornal na web, ele é apresentado de forma muito diferente. A página é dividida em retângulos, cada um ocupado por uma matéria. Em cada retângulo, aparece o título do artigo correspondente e, na maioria dos casos, uma foto.

Abaixo, vem o número de pessoas que curtiram o item e pequenas imagens de algumas dessas pessoas. Clicando numa delas, uma página com as matérias que a pessoa curtiu é exibida. O usuário pode indicar amigos para ser editores do seu jornal pessoal. Nesse caso, notícias que esses contatos curtiram serão mostradas a ele antes. O aplicativo também informa quantos leitores cada editor tem.

Grátis ou pago?

O aplicativo é gratuito por enquanto, mas o jornal diz que poderá cobrar por parte do conteúdo no futuro. O acesso grátis contrasta com o modelo de negócios do site do Wall Street Journal, onde boa parte do conteúdo é acessível apenas a assinantes. Agora, esse conteúdo pode ser visto de graça no Facebook.


Os logotipos dos patrocinadores – Dell e Intel – aparecem em destaque na página. Alan Murray, editor executivo online do Wall Street Journal, publicou, no Twitter , uma mensagem em que informa que o plano é oferecer o conteúdo  gratuitamente por um mês, mas esse prazo pode ser estendido. Pode-se presumir que o jornal está avaliando dois possíveis modelos de negócio: um baseado em anúncios de patrocinadores e outro em assinaturas pagas.

Washington Post

O aplicativo do Wall Street Journal não é o único a usar relações sociais para distribuir notícias. O Washington Post, por exemplo, tem um programa similar no Facebook, o Social Reader. Mas, nele, tudo que o usuário lê é compartilhado com os amigos, enquanto o Wall Street Journal Social compartilha apenas o que a pessoa curte, dando maior controle a ela sobre quais notícias vão se espalhar pela rede.

Naturalmente, aplicativos como esse devem fazer Mark Zuckerberg sorrir. O Facebook tem trabalhado não só para atrair usuários mas também para mantê-los por mais tempo na rede social. E os aplicativos contribuem bastante para isso. Abaixo, um vídeo publicitário bastante simpático do Wall Street Journal Social.

https://youtube.com/watch?v=5gai1OmYRX8%3Frel%3D0

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