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Vivo se diz satisfeita com ágio de 67% em leilão 4G

O lote possui uma faixa com maior largura de frequência, de 20 megahertz, e permitirá mais capacidade à rede da operadora

A Vivo adquiriu o lote 3 por 1,05 bilhão de reais, após disputa com a Oi que elevou o ágio para 66,6 por cento (LIA LUBAMBO/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 17h20.

São Paulo - A Vivo ficou "contente" com o preço oferecido pelo lote 3 do leilão de frequências para banda larga móvel de quarta geração ( 4G ) realizado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmou o presidente do grupo Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente.

Segundo o executivo, a empresa trabalhava "há meses na proposta" para arrecadar o lote 3, que compreende a banda "X". Esse lote possui uma faixa com maior largura de frequência, de 20 megahertz, e permitirá mais capacidade à rede da operadora.

"Estamos contentes com a banda (X) e com o valor", afirmou o executivo a jornalistas, em Brasília.

O lote foi um de apenas dois disponíveis no leilão com a largura de frequência de 20 megahertz. O outro foi arrematado pela Claro, do grupo mexicano América Móvil.

A Vivo adquiriu o lote 3 por 1,05 bilhão de reais, após disputa com a Oi que elevou o ágio para 66,6 por cento, em relação ao preço mínimo de 630,19 milhões de reais.


Apesar do ágio, Valente disse que a Telefônica Brasil não vai rever seus investimentos, planejados para mais de 24 bilhões de reais no período de 2011 a 2014.

Valente comentou que a Vivo ainda não tomou decisão sobre como vai pagar pela licença.

Enquanto isso, o presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou que entre as opções para pagar os 844,5 milhões de reais que ofereceu pelo lote 2, um ágio de 34 por cento, está utilização de caixa próprio e outras formas de financiamento.

"Compramos este lote por acreditar que era o melhor para nossa estratégia", disse Zenteno, acrescentando que a Claro já faz testes com tecnologia para o 4G em algumas cidades do país.

Ambas as empresas já estão em conversas com potenciais fornecedores em vista do prazo apertado para o início da cobertura 4G, a partir de abril do ano que vem.

Já o presidente da Oi, Francisco Valim, afirmou em nota que "com a aquisição da faixa de frequência de 2,5 GHz, a Oi pretende otimizar seu acesso à tecnologia 4G, que permite velocidade de 100 Mbps, e fortalecer sua competitividade no mercado".

A Oi venceu o leilão do lote 5 de frequências nacionais da banda larga móvel 4G, oferecendo 330,85 milhões de reais, ágio de 5 por cento sobre o preço mínimo. "Esta frequência é ideal para a transmissão de grande quantidade de dados em grandes centros urbanos", afirmou Valim em comunicado.

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São Paulo - A Vivo ficou "contente" com o preço oferecido pelo lote 3 do leilão de frequências para banda larga móvel de quarta geração ( 4G ) realizado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmou o presidente do grupo Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente.

Segundo o executivo, a empresa trabalhava "há meses na proposta" para arrecadar o lote 3, que compreende a banda "X". Esse lote possui uma faixa com maior largura de frequência, de 20 megahertz, e permitirá mais capacidade à rede da operadora.

"Estamos contentes com a banda (X) e com o valor", afirmou o executivo a jornalistas, em Brasília.

O lote foi um de apenas dois disponíveis no leilão com a largura de frequência de 20 megahertz. O outro foi arrematado pela Claro, do grupo mexicano América Móvil.

A Vivo adquiriu o lote 3 por 1,05 bilhão de reais, após disputa com a Oi que elevou o ágio para 66,6 por cento, em relação ao preço mínimo de 630,19 milhões de reais.


Apesar do ágio, Valente disse que a Telefônica Brasil não vai rever seus investimentos, planejados para mais de 24 bilhões de reais no período de 2011 a 2014.

Valente comentou que a Vivo ainda não tomou decisão sobre como vai pagar pela licença.

Enquanto isso, o presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou que entre as opções para pagar os 844,5 milhões de reais que ofereceu pelo lote 2, um ágio de 34 por cento, está utilização de caixa próprio e outras formas de financiamento.

"Compramos este lote por acreditar que era o melhor para nossa estratégia", disse Zenteno, acrescentando que a Claro já faz testes com tecnologia para o 4G em algumas cidades do país.

Ambas as empresas já estão em conversas com potenciais fornecedores em vista do prazo apertado para o início da cobertura 4G, a partir de abril do ano que vem.

Já o presidente da Oi, Francisco Valim, afirmou em nota que "com a aquisição da faixa de frequência de 2,5 GHz, a Oi pretende otimizar seu acesso à tecnologia 4G, que permite velocidade de 100 Mbps, e fortalecer sua competitividade no mercado".

A Oi venceu o leilão do lote 5 de frequências nacionais da banda larga móvel 4G, oferecendo 330,85 milhões de reais, ágio de 5 por cento sobre o preço mínimo. "Esta frequência é ideal para a transmissão de grande quantidade de dados em grandes centros urbanos", afirmou Valim em comunicado.

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