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Versões antigas da Ask Toolbar serão consideradas vírus pelo Windows

Software de segurança padrão do Windows eliminará versões antigas da barra de ferramentas

asktoolbar (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 09h33.

Responsável por “invadir” navegadores de usuários desavisados e modificar configurações sem ninguém pedir, a infame Ask Toolbar passará a ser reconhecida como vírus pela Microsoft. De acordo com a empresa, a partir de agora, o software de segurança padrão do Windows detectará e eliminará versões antigas da barra de ferramentas assim que ela tentar se instalar.

“Versões mais velhas desse software podem restringir ou limitar o controle sobre seu provedor de busca”, diz a nota de atualização publicada no Malware Protection Center, justificando a medida. E completa: “Elas também podem impedir que você desabilite ou modifique seu provedor de busca”, que acaba substituído pelo Ask.com na instalação.

A Ask Toolbar normalmente é oferecida junto com outros programas, e sua instalação em teoria pode ser evitada caso o usuário desmarque a opção. O problema é que muitos passam direto por essa parte. Como resultado, as “vítimas” ganham de brinde uma barra de ferramentas não muito útil e ainda têm o buscador padrão do navegador – Google, DuckDuckGo ou Bing, entre outros – substituído pelo Ask.com.

O problema maior, no entanto, é a dificuldade que usuários têm para desinstalar o programa e desfazer todas as inconvenientes mudanças feitas por ele. Uma busca rápida no Google traz diversos tutoriais – como esse do WikiHow – que ensinam a removê-lo, o que já mostra que o processo completo é bem mais complicado do que deveria ser.

O desgosto dos usuários pelo software é tanto que até a Ask parece ter notado. Tanto que a versão mais recente da Ask Toolbar foi adaptada às políticas da Microsoft e não deve mais ser tão prejudicial. É uma boa notícia para quem precisa lidar com o Java, que ainda hoje oferece a barra de ferramentas durante a instalação dos updates. Mas ainda assim, a mudança é tardia, e dificilmente vai colaborar para melhorar a imagem do programa pela web.

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