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Venda mundial de PCs tem a pior queda desde 1994

A expectativa era de que as vendas tivessem uma redução de apenas 7,7% no início deste ano


	Quedas ocorreram mesmo após melhorias na economia e lançamento do sistema operacional Windows 8 em outubro de 2012, que era esperado para dar um impulso às vendas de PCs
 (Patrick Lux/Getty Images)

Quedas ocorreram mesmo após melhorias na economia e lançamento do sistema operacional Windows 8 em outubro de 2012, que era esperado para dar um impulso às vendas de PCs (Patrick Lux/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 15h05.

São Paulo - As vendas mundiais de computadores registraram uma queda de 14% nos primeiros três meses do ano, o pior declínio no setor desde 1994.

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (11) pela consultoria IDC mostra que 76,3 milhões de PCs foram vendidos no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 13,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A expectativa era de que as vendas tivessem uma redução de apenas 7,7% no início deste ano.

Entre os principais fabricantes de PC, a HP se manteve no primeiro lugar com 11.997 milhões de unidades vendidas, mas registrou uma das piores quedas no setor com 23,7% de declínio em relação ao ano passado.

As quedas ocorreram mesmo após melhorias na economia e com o lançamento do sistema operacional Windows 8 em outubro de 2012, que era esperado para dar um impulso às vendas de PCs, mas recebeu uma recepção mista.

A última versão do sistema da Microsoft pretendia levar elementos de dispositivos móveis, como as telas sensíveis ao toque, para computadores, mas acabou agregando custos elevados aos consumidores, de acordo com o IDC.

A IDC afirma que a contração no setor foi “surpreendente e preocupante”. Segundo a consultoria, as estratégias do mercado precisarão levar em consideração a proliferação de dispositivos alternativos, como smartphones e tablet, e ainda se manter relevante para o consumidor.

“Enquanto alguns consumidores apreciam as novas capacidades do Windows 8, as mudanças radicais na interface, remoção do tradicional botão Iniciar e os custos associados às telas sensíveis ao toque tornou os PCs opções menos atraentes em relação a tablets e outros dispositivos móveis. A Microsoft precisará tomar decisões mais severas se quiser ajudar a revigorar o mercado de desktops”, afirmou a IDC.

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