Tecnologia

Venda de títulos públicos pela internet cai 25,4% em julho

Brasília – A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet caiu em julho. Segundo números divulgados hoje (19) pelo Tesouro Nacional, as vendas de papéis...

Browser (Reprodução)

Browser (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

Brasília – A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet caiu em julho. Segundo números divulgados hoje (19) pelo Tesouro Nacional, as vendas de papéis por meio do Programa Tesouro Direto somaram R$ 270,5 milhões no mês passado, com queda de 25,4% em relação a junho (R$ 362,6 milhões).

Em relação a julho do ano passado (R$ 225,9 milhões), as vendas do Tesouro Direto subiram 19,7%. O volume, no entanto, é o segundo maior da história para o mês, só perdendo para julho de 2011, quando foram vendidos R$ 318,71 milhões.

No mês passado, os títulos mais comprados foram os corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Esses papéis concentraram 47,4% das vendas em junho.

Em segundo lugar, vieram os papéis prefixados (com juros definidos antecipadamente), que responderam por 31,8% das vendas. Em terceiro, ficaram os títulos vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), com participação de 20,7%. [quebra]

O número total de investidores cadastrados no programa alcançou 357.914, o que representa aumento de 15,6% nos últimos 12 meses. Somente em julho, 3.917 participantes aderiram ao Tesouro Direto. Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 68,1% do volume aplicado no mês.

Apesar da queda nas vendas, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto subiu 1,6% em julho, para R$ 9,97 bilhões. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro resgatou R$ 183 milhões. A variação do estoque representa a diferença entre as vendas e os resgates, mais o reconhecimento dos juros que incidem sobre os títulos.

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos.

Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/tesouro-direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente.

Acompanhe tudo sobre:AçõesGovernoINFO

Mais de Tecnologia

Ministério da Justiça pede que Apple e Google criem senha biométrica para emails em smartphones

Hasbro, de brinquedos 'analógicos', vai focar agora em jogos digitais

Um dos favoritos da Geração Z, Duolingo tem trimestre robusto

Apple prepara novo Mac Mini com Chip M4, que será o menor computador da empresa

Mais na Exame