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Vacina contra heroína se mostra promissora em cobaias

A vacina experimental, testada em ratos, impede que a droga chegue ao cérebro

Heroína: "Se esta vacina funcionar da mesma maneira com humanos, poderá se tornar a terapia padrão para o tratamento de dependentes", destacou George Koob, do TSRI (Paula Bronstein/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 07h52.

Washington - Uma vacina experimental testada em ratos de laboratório, que impede que a droga chegue ao cérebro, se mostrou promissora contra o vício em heroína, revela um estudo publicado nesta segunda-feira.

"Se esta vacina funcionar da mesma maneira em testes clínicos com humanos, poderá se tornar a terapia padrão para o tratamento de dependentes de heroína, que somam mais de 10 milhões em todo o mundo", destacou George Koob, do Instituto de Pesquisas Scripps (TSRI), na Califórnia.

"Normalmente, os ratos submetidos à heroína que são privados da droga voltam a consumi-la avidamente assim que podem, mas isto não ocorre após a aplicação da vacina", assinalou Koob.

O estudo, realizado pelo professor Kim Janda, do TSRI, está publicado no site dos Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS, sigla em inglês).

As vacinas contra a cocaína e a nicotina desenvolvidas pelo Instituto Scripps já são testadas em humanos, e uma vacina experimental contra a dependência de metanfetaminas está a ponto de ser aplicada em humanos.

Desenvolver vacinas contra estas drogas é difícil devido ao fato de que se desintegram rapidamente no sangue. "A heroína é metabolizada rapidamente e se converte em uma substancia chamada 6-acetilmorfina, que entra no cérebro e causa a maioria dos efeitos da droga", lembrou Kim Janda.

A vacina do Instituto Scripps também visa à 6-acetilmorfina.


As estruturas das moléculas destas drogas são muito pequenas e muito simples para estimular, por si só, o sistema imunológico, o que representa a maior dificuldade para se produzir uma vacina, explicaram os pesquisadores.

Tal dificuldade foi superada com a união de fragmentos de moléculas destes entorpecentes com proteínas maiores e mais propensas a provocar reação do sistema imunológico.

"Conseguimos evitar que ratos consumissem cada vez mais heroína", quebrando o círculo vicioso que afeta os dependentes, e isto com apenas uma vacina, o que é o ideal para o ser humano", comentou Joel Schlosburg, um dos autores do estudo.

"A vacina dará aos dependentes de heroína, ao lado de outros tratamentos", a oportunidade de romper o vício, concluíram os pesquisadores.

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Washington - Uma vacina experimental testada em ratos de laboratório, que impede que a droga chegue ao cérebro, se mostrou promissora contra o vício em heroína, revela um estudo publicado nesta segunda-feira.

"Se esta vacina funcionar da mesma maneira em testes clínicos com humanos, poderá se tornar a terapia padrão para o tratamento de dependentes de heroína, que somam mais de 10 milhões em todo o mundo", destacou George Koob, do Instituto de Pesquisas Scripps (TSRI), na Califórnia.

"Normalmente, os ratos submetidos à heroína que são privados da droga voltam a consumi-la avidamente assim que podem, mas isto não ocorre após a aplicação da vacina", assinalou Koob.

O estudo, realizado pelo professor Kim Janda, do TSRI, está publicado no site dos Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS, sigla em inglês).

As vacinas contra a cocaína e a nicotina desenvolvidas pelo Instituto Scripps já são testadas em humanos, e uma vacina experimental contra a dependência de metanfetaminas está a ponto de ser aplicada em humanos.

Desenvolver vacinas contra estas drogas é difícil devido ao fato de que se desintegram rapidamente no sangue. "A heroína é metabolizada rapidamente e se converte em uma substancia chamada 6-acetilmorfina, que entra no cérebro e causa a maioria dos efeitos da droga", lembrou Kim Janda.

A vacina do Instituto Scripps também visa à 6-acetilmorfina.


As estruturas das moléculas destas drogas são muito pequenas e muito simples para estimular, por si só, o sistema imunológico, o que representa a maior dificuldade para se produzir uma vacina, explicaram os pesquisadores.

Tal dificuldade foi superada com a união de fragmentos de moléculas destes entorpecentes com proteínas maiores e mais propensas a provocar reação do sistema imunológico.

"Conseguimos evitar que ratos consumissem cada vez mais heroína", quebrando o círculo vicioso que afeta os dependentes, e isto com apenas uma vacina, o que é o ideal para o ser humano", comentou Joel Schlosburg, um dos autores do estudo.

"A vacina dará aos dependentes de heroína, ao lado de outros tratamentos", a oportunidade de romper o vício, concluíram os pesquisadores.

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