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Vacina contra câncer falha novamente, mas testes continuam

GSK disse que ainda espera identificar um subgrupo de pacientes no qual a vacina pode funcionar

GSK: a MAGE-A3 foi desenvolvida para pessoas com doenças estabelecidas, ajudando seus sistemas imunológicos a prevenir o retorno da doença após cirurgias (Ben Stansall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 12h50.

São Paulo - Um vacina experimental da GlaxoSmithKline contra o câncer falhou em um segundo teste, desta vez contra câncer de pulmão, mas a companhia britânica disse que ainda espera identificar um subgrupo de pacientes no qual a vacina pode funcionar.

A notícia desta quinta-feira, de que a vacina terapêutica MAGE-A3 não ajudou pacientes com câncer não-pequeno de pulmão em um estudo de estágio final, representa mais um golpe ao projeto de alto risco e alta recompensa após um revés parecido com melanoma em setembro.

Diferentemente das tradicionais vacinas preventivas, a MAGE-A3 foi desenvolvida para pessoas com doenças estabelecidas, ajudando seus sistemas imunológicos a prevenir o retorno da doença após cirurgias.

O amplo estudo de Fase 3, que envolveu mais de 2 mil pacientes com câncer de pulmão, determinou que a terapia experimental não ajudou pacientes a viver mais tempo sem que a doença entrasse em remissão.

Apesar disso, a GSK planeja continuar o estudo clínico com a esperança de encontrar um subgrupo da população que poderá se beneficiar. A empresa está fazendo o mesmo com pacientes que sofrem de melanoma e os resultados das análises sobre estes subconjuntos de pacientes com perfis genéticos distintos são esperados para 2015.

Vincent Brichard, chefe de imunoterapêuticos da GSK Vaccines, disse que a companhia estava decepcionada com o resultado, mas que permanece comprometida ao projeto.

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A notícia desta quinta-feira, de que a vacina terapêutica MAGE-A3 não ajudou pacientes com câncer não-pequeno de pulmão em um estudo de estágio final, representa mais um golpe ao projeto de alto risco e alta recompensa após um revés parecido com melanoma em setembro.

Diferentemente das tradicionais vacinas preventivas, a MAGE-A3 foi desenvolvida para pessoas com doenças estabelecidas, ajudando seus sistemas imunológicos a prevenir o retorno da doença após cirurgias.

O amplo estudo de Fase 3, que envolveu mais de 2 mil pacientes com câncer de pulmão, determinou que a terapia experimental não ajudou pacientes a viver mais tempo sem que a doença entrasse em remissão.

Apesar disso, a GSK planeja continuar o estudo clínico com a esperança de encontrar um subgrupo da população que poderá se beneficiar. A empresa está fazendo o mesmo com pacientes que sofrem de melanoma e os resultados das análises sobre estes subconjuntos de pacientes com perfis genéticos distintos são esperados para 2015.

Vincent Brichard, chefe de imunoterapêuticos da GSK Vaccines, disse que a companhia estava decepcionada com o resultado, mas que permanece comprometida ao projeto.

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