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União Europeia investiga queixas sobre buscas online

Londres - Os reguladores da União Europeia estão estudando atentamente as acusações de concorrência desleal nos serviços de busca na Internet, em meio a preocupações de que as empresas dominantes possam ter abusado de suas posições, disse nesta quarta-feira o comissário de concorrência da União Europeia, Joaquin Almunia. O espanhol não deu o nome de […]

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2010 às 15h26.

Londres - Os reguladores da União Europeia estão estudando atentamente as acusações de concorrência desleal nos serviços de busca na Internet, em meio a preocupações de que as empresas dominantes possam ter abusado de suas posições, disse nesta quarta-feira o comissário de concorrência da União Europeia, Joaquin Almunia.

O espanhol não deu o nome de qualquer empresa. Almunia fez seus primeiros comentários sobre o assunto depois que três empresas de serviços online denunciaram, em fevereiro, ante a Comissão Europeia, as práticas do maior sistema de buscas do mundo, o Google.

"Os meus serviços atualmente estudam uma série de acusações de condutas anticompetitivas no âmbito de buscas", disse Almunia numa conferência organizada pelo Instituto do Direito da Concorrência e Economia UCL Jevons.

"O trabalho está em seus estágios iniciais, mas dada a importância das buscas para um mercado online competitivo, estou estudando as alegações com muito cuidado", disse ele.

O Google anunciou em fevereiro que os sites de comparação de preços Foundem e a página de buscas voltada a assuntos jurídicos ejustice.fr alegaram que seu algoritmo de pesquisas tirava importância dos sites reclamantes porque são concorrentes da empresa norte-americana.

Almunia acrescentou que o serviço de buscas da Microsoft, Bing, também apresentou queixas contra o Google, que negou que tenha agido de má fé.

"Se as empresas estão estabelecidas em uma posição forte no mercado, pode haver riscos de usarem sua posição para excluir outros", disse Almunia.

A Comissão Européia pode multar empresas até 10 por cento de seu faturamento total em caso de infração das regras de concorrência da UE.
 

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