Um quarto dos produtos de luxo no Facebook são piratas
Segundo pesquisadores, um quarto dos anúncios de produtos de luxo na rede social remete a sites de produtos falsificados
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2014 às 22h29.
Milão - Um em cada quatro anúncios no Facebook de produtos de luxo em oferta, como bolsas Louis Vuitton e óculos de sol Ray-Ban Aviator, remete a sites que comercializam itens falsificados, segundo as descobertas de dois pesquisadores independentes de segurança cibernética.
Publicidades de ofertas como óculos de grife de US$ 180 anunciados por menos de US$ 30 remetem a sites fictícios de comércio eletrônico registrados por empresas chinesas de fachada, mostrou uma investigação de Andrea Stroppa e Agostino Specchiarello.
Os italianos examinaram mais de 1.000 anúncios na rede social, o que incluiu 180 na categoria de luxo e moda. Destes, 43 levavam a produtos falsificados.
Os links fraudulentos na internet há muito tempo são um campo de batalha para as empresas do setor de luxo.
Em setembro, a LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton SA, com sede em Paris, deu fim a uma longa disputa com o Google Inc, fechando um acordo com a empresa de buscas para ajudar a evitar que vendedores anunciassem produtos falsificados na internet.
A LVMH, maior empresa de produtos de luxo do mundo, havia acusado o Google de violar seus direitos de marca vendendo palavras protegidas como palavras-chave que remetiam os usuários que entravam no site em busca das marcas da empresa francesa, a sites que vendem itens falsificados.
O Facebook não mede esforços para encontrar anúncios ilegítimos e responder aos pedidos de remoção, disse a empresa, que tem sede em Menlo Park, Califórnia.
“Nós proibimos anúncios ou conteúdos fraudulentos ou enganosos e para aplicar nossos termos e políticas temos investido recursos significativos com o objetivo de desenvolver um robusto programa de análise dos anúncios, que inclui revisão tanto automatizada quanto manual das publicidades”, disse o Facebook, em um comunicado enviado por e-mail.
Policiar anúncios
A forma em que o Facebook e outros gigantes da internet policiam suas redes de anúncios é algo que pode ter um papel importante para dificultar a venda de produtos falsificados on-line, disse Guido Scorza, advogado especialista em propriedade intelectual.
Uma das melhores formas de lutar contra os sites de comércio eletrônico que não respeitam o copyright é “não fechá-los e mantê-los isolados das grandes redes de publicidade”, disse ele.
Os sites que vendem produtos falsificados frequentemente são muito parecidos com os verdadeiros.
Uma imitação da loja da Ray-Ban inclui a marca em seu endereço na internet, designs e logotipos que se assemelham ao Ray-Ban.com, e informações sobre garantias que não existem, segundo os pesquisadores.
Maior produtora de óculos do mundo e dona da marca Ray-Ban, a Luxottica Group diz que está trabalhando com o Facebook e pede que a empresa dona da rede social se esforce mais.
“A luta contra a falsificação é uma prioridade para a Luxottica”, disse uma porta-voz da firma com sede em Milão.
Esta não é a primeira vez que Stroppa, um dos pesquisadores, investiga as redes sociais. No ano passado, ele e Carlo De Micheli examinaram o mercado paralelo de seguidores do Twitter.
Com base em suas descobertas, ele disse ao New York Times que a dupla havia estimado a existência de até 20 milhões de contas falsas na rede social.
Milão - Um em cada quatro anúncios no Facebook de produtos de luxo em oferta, como bolsas Louis Vuitton e óculos de sol Ray-Ban Aviator, remete a sites que comercializam itens falsificados, segundo as descobertas de dois pesquisadores independentes de segurança cibernética.
Publicidades de ofertas como óculos de grife de US$ 180 anunciados por menos de US$ 30 remetem a sites fictícios de comércio eletrônico registrados por empresas chinesas de fachada, mostrou uma investigação de Andrea Stroppa e Agostino Specchiarello.
Os italianos examinaram mais de 1.000 anúncios na rede social, o que incluiu 180 na categoria de luxo e moda. Destes, 43 levavam a produtos falsificados.
Os links fraudulentos na internet há muito tempo são um campo de batalha para as empresas do setor de luxo.
Em setembro, a LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton SA, com sede em Paris, deu fim a uma longa disputa com o Google Inc, fechando um acordo com a empresa de buscas para ajudar a evitar que vendedores anunciassem produtos falsificados na internet.
A LVMH, maior empresa de produtos de luxo do mundo, havia acusado o Google de violar seus direitos de marca vendendo palavras protegidas como palavras-chave que remetiam os usuários que entravam no site em busca das marcas da empresa francesa, a sites que vendem itens falsificados.
O Facebook não mede esforços para encontrar anúncios ilegítimos e responder aos pedidos de remoção, disse a empresa, que tem sede em Menlo Park, Califórnia.
“Nós proibimos anúncios ou conteúdos fraudulentos ou enganosos e para aplicar nossos termos e políticas temos investido recursos significativos com o objetivo de desenvolver um robusto programa de análise dos anúncios, que inclui revisão tanto automatizada quanto manual das publicidades”, disse o Facebook, em um comunicado enviado por e-mail.
Policiar anúncios
A forma em que o Facebook e outros gigantes da internet policiam suas redes de anúncios é algo que pode ter um papel importante para dificultar a venda de produtos falsificados on-line, disse Guido Scorza, advogado especialista em propriedade intelectual.
Uma das melhores formas de lutar contra os sites de comércio eletrônico que não respeitam o copyright é “não fechá-los e mantê-los isolados das grandes redes de publicidade”, disse ele.
Os sites que vendem produtos falsificados frequentemente são muito parecidos com os verdadeiros.
Uma imitação da loja da Ray-Ban inclui a marca em seu endereço na internet, designs e logotipos que se assemelham ao Ray-Ban.com, e informações sobre garantias que não existem, segundo os pesquisadores.
Maior produtora de óculos do mundo e dona da marca Ray-Ban, a Luxottica Group diz que está trabalhando com o Facebook e pede que a empresa dona da rede social se esforce mais.
“A luta contra a falsificação é uma prioridade para a Luxottica”, disse uma porta-voz da firma com sede em Milão.
Esta não é a primeira vez que Stroppa, um dos pesquisadores, investiga as redes sociais. No ano passado, ele e Carlo De Micheli examinaram o mercado paralelo de seguidores do Twitter.
Com base em suas descobertas, ele disse ao New York Times que a dupla havia estimado a existência de até 20 milhões de contas falsas na rede social.