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Um mestre da inovação conta como se faz para inovar

Curtis Carlson dirige a SRI, onde nasceram o mouse, a impressora a jato de tinta e a assistente falante Siri, do iPhone. Veja o que ele disse a EXAME.com

Siri: a assistente falante do iPhone nasceu na SRI. O projeto, depois, virou uma empresa independente, que foi comprada pela Apple (Apple / Reprodução)

Maurício Grego

Publicado em 18 de março de 2014 às 18h50.

São Paulo -- A SRI está longe de ter a fama da Apple . Mas esse laboratório do Vale do Silício inventou coisas como o mouse, a impressora a jato de tinta, a tela de cristal líquido e a assistente falante Siri, que hoje faz parte do iPhone .

Conversamos com Curtis Carlson, que dirige a SRI desde 1998. Antes de virar presidente, ele liderou o desenvolvimento do padrão americano de HDTV, entre outros projetos de pesquisa.

Carlson esteve no Brasil nesta semana. Veio participar de um evento para empreendedores em Santa Catarina, trazido pela empresa InnovaLab. Veja duas coisas que ele disse a EXAME.com sobre a arte de inovar:

A Lei de Carlson

O CEO da SRI é o criador da chamada Lei de Carlson da inovação. Ele explica:

“Isso surgiu numa conversa com o jornalista Thomas Friedman, do New York Times. Eu disse a ele que toda inovação que vem de baixo para cima é caótica. E a inovação que vem de cima para baixo é burra.”

“O desafio é encontrar o equilíbrio entre esses dois tipos de inovação. E o ponto de equilíbrio está cada vez mais embaixo. Friedman chamou isso de Lei de Carlson.”

Coisas importantes, não só interessantes

Carlson escreveu, com William Wilmot, o livro “Innovation: The Five Disciplines for Creating What Customers Want” (“Inovação: As cinco disciplinas para criar os que os clientes desejam”). Nele, os autores descrevem o processo adotado pela SRI em seus projetos. Ele conta quais são as cinco disciplinas:

“A primeira é focar coisas importantes, que resolvem problemas ou satisfazem necessidades, em vez de coisas apenas interessantes. A segunda é criar valor para o cliente, o que exige ouvi-lo para saber como fazer isso.”

“A terceira é ter sempre um ‘champion’ apaixonado pelo projeto para liderá-lo ou incentivá-lo. Sem ‘champion’, não há projeto. A quarta é ter uma equipe de multidisciplinar dedicada à inovação. A quinta disciplina é o alinhamento entre essa equipe, os clientes e os parceiros.”

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São Paulo -- A SRI está longe de ter a fama da Apple . Mas esse laboratório do Vale do Silício inventou coisas como o mouse, a impressora a jato de tinta, a tela de cristal líquido e a assistente falante Siri, que hoje faz parte do iPhone .

Conversamos com Curtis Carlson, que dirige a SRI desde 1998. Antes de virar presidente, ele liderou o desenvolvimento do padrão americano de HDTV, entre outros projetos de pesquisa.

Carlson esteve no Brasil nesta semana. Veio participar de um evento para empreendedores em Santa Catarina, trazido pela empresa InnovaLab. Veja duas coisas que ele disse a EXAME.com sobre a arte de inovar:

A Lei de Carlson

O CEO da SRI é o criador da chamada Lei de Carlson da inovação. Ele explica:

“Isso surgiu numa conversa com o jornalista Thomas Friedman, do New York Times. Eu disse a ele que toda inovação que vem de baixo para cima é caótica. E a inovação que vem de cima para baixo é burra.”

“O desafio é encontrar o equilíbrio entre esses dois tipos de inovação. E o ponto de equilíbrio está cada vez mais embaixo. Friedman chamou isso de Lei de Carlson.”

Coisas importantes, não só interessantes

Carlson escreveu, com William Wilmot, o livro “Innovation: The Five Disciplines for Creating What Customers Want” (“Inovação: As cinco disciplinas para criar os que os clientes desejam”). Nele, os autores descrevem o processo adotado pela SRI em seus projetos. Ele conta quais são as cinco disciplinas:

“A primeira é focar coisas importantes, que resolvem problemas ou satisfazem necessidades, em vez de coisas apenas interessantes. A segunda é criar valor para o cliente, o que exige ouvi-lo para saber como fazer isso.”

“A terceira é ter sempre um ‘champion’ apaixonado pelo projeto para liderá-lo ou incentivá-lo. Sem ‘champion’, não há projeto. A quarta é ter uma equipe de multidisciplinar dedicada à inovação. A quinta disciplina é o alinhamento entre essa equipe, os clientes e os parceiros.”

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