Um brasileiro entra no Hall da Fama da Internet
O prêmio homenageia personalidades que de alguma maneira contribuíram para a evolução da internet em toda sua história
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Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2014 às 14h27.
São Paulo - O Brasil passou a fazer parte do Hall da Fama da Internet, prêmio que homenageia personalidades que de alguma maneira contribuíram para a evolução da internet em toda sua história.
Demi Getschko, atual diretor do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e um pioneiro da internet no Brasil, recebeu, em Hong Kong , a nomeação para a categoria "conectores globais" pela Internet Society (ISOC), que criou o prêmio em 2012.
Getschko foi nomeado ao lado de outros 23 especialistas ou inovadores de 13 países. Sua contribuição mais lembrada à rede data de 1991, quando, enquanto atuava como coordenador de operações da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, estabeleceu a primeira conexão à internet no Brasil, entre a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e a rede Energy Sciences Network, nos Estados Unidos.
Desde 1995, Getschko é conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br). Foi diretor de tecnologia da Agência Estado, empresa do Grupo Estado, e por dois períodos foi diretor da ICANN - entidade americana responsável pela gestão de endereços da web e números IP.
Atualmente, pelo CGI.br, Getschko é um dos responsáveis pela organização do evento internacional que pretende definir o futuro da governança da internet, o NETmundial, a ser realizado em São Paulo, nos próximos dias 23 e 24 de abril.
O Hall da Fama da Internet já premiou indivíduos fundamentais para a história da internet, como Vinton Cerf, cocriador do protocolo TCP/IP; Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web; Linus Torvalds, criador do núcleo Linux; Richard Stallman, ativista e responsável pelo nascimento da Fundação do Software Livre; Jimmy Wales, fundador da Wikipedia; o ativista Aaron Swartz, cocriador do RSS e do site Reddit. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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2 /12(Dado Galdieri/Bloomberg)
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3 /12(Getty Images)
Um dos efeitos que deve se intensificar ainda mais com a expansão da internet é a aproximação e a cooperação entre pesssoas de diversas partes do mundo. "Veremos mais amizades, romances, equipes e trabalhos em grupo globais", afirma Bryan Alexander, do Instituto Nacional para Tecnologia na Educação Liberal, dos EUA.
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4 /12(Creative Commons/Flickr/Suicine)
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5 /12(Divulgação)
Além de influenciar as decisões, a coleta constante de dados por meio de dispositivos online terá outro efeito colateral. Ela permitirá a detecção precoce da propensão a certas doeças. Nesta missão, os gadgets de computação vestível ou wearables (como o Google Glass) terão papel essencial. É esperar para ver.
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6 /12(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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7 /12(Aotearoa / Wikimedia Commons)
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8 /12(ANDRE VALENTIM)
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9 /12(Getty Images)
"Tudo - rigorosamente tudo - vai estar à venda online", afirmou ao PRC Llewellyn Kriel, editor da TopEditor International Media Services. A consequência disso é um mundo menos seguro, no qual preservar a própria privacidade pode se tornar difícil. Muitos especialistas acreditam que a internet deve seguir esta tendência.
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10 /12(Divulgação)
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11 /12(Mohammed Abed/AFP)
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12 /12(Getty Images)