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Uber se defende de acusações de invasão de privacidade

Funcionário da empresa teria verificado dados de viagem de um repórter do BuzzFeed

Uber (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 14h33.

O Uber, serviço americano de transportes em que qualquer pessoa pode se cadastrar e se tornar um “motorista”, está sendo acusado de invasão de privacidade. As informações são do The New York Times.

De acordo com o site, um funcionário do Uber chamado Josh Mohrer verificou os dados de viagem de um repórter do BuzzFeed que iria se encontrar com ele. O Uber, no entanto, não confirmou o caso, mas deu a entender que não irá demitir Mohrer. “Eu acredito que as pessoas que cometem erros podem aprender com eles - inclusive eu”, disse Travis Kalanick, executivo-chefe do Uber, em um tuíte em novembro.

Ainda segundo o NYT, um pouco antes de a notícia das supostas invasões de privacidade de Mohrer, o senador Al Franken, democrata de Minnesota, enviou uma lista de perguntas para o Uber pedindo que a empresa a explique em detalhes muitas de suas práticas de privacidade e coleta de dados.

A notícia do pedido do senador veio um pouco antes da divulgação do relatório de uma pesquisa de segurança, que afirma que o aplicativo para Android do Uber solicita mais informações sobre seus usuários do que o necessário. 

O Uber, no entanto, disse que suas práticas eram padrão para seus serviços. "O acesso às permissões, incluindo redes Wi-Fi e câmera, está incluído de modo que os usuários possam experimentar todas as funcionalidades do app Uber", disse um porta-voz da empresa em comunicado. "Isso não é exclusivo do Uber, e baixar o app, é, naturalmente, opcional”, afirmou.

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